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Pessoas com necessidades especiais na Disney – A viagem de Guilherme com politraumatismo

Nesse Post você vai ver

Hoje temos mais um relato de pessoas com necessidades especiais em Orlando. O relato de hoje é do Alexandre. Veja aqui todos os relatos existentes no blog. Ele é membro do nosso grupo no Facebook e havia comentado no grupo que estava embarcando com o irmão, Guilherme, que teve politraumatismo devido a um acidente há 8 anos. E eu convidei o Alexandre para vir contar aqui no blog como tinha sido a viagem deles.

Então com vocês Guilherme e sua família em Orlando:

Como é o nome da pessoa e quais são as necessidades especiais/ problemas de saúde que ela possui?

Guilherme, tem 30 anos, é o meu irmão mais novo. Ele sofreu politraumatismo, ocorrido em 2008 por acidente de moto. Ele possui traqueostomia e no momento atual ele não anda, não fala,
e necessita da nossa ajuda para todas as atividades diárias. Suas dificuldades são motoras; sua parte cognitiva é preservada.

Quem viajou junto com ele?

Toda a família. Perdemos meu pai em Outubro de 2015 vítima de câncer e para amenizar um pouco a dor da perda, resolvemos embarcar nessa viagem mágica e inesquecível para Orlando. Fomos eu (Alexandre, 37 anos), minha mãe (Carmem), minha irmã (Camila, 31 anos) e o meu irmão.guilherme2

Como foi o voo? Eles estavam preparados para atender as necessidades dele? Como ele reagiu ao voo? Foi a primeira vez que viajou de avião / voo longo?

Meu irmão já tinha viajado de avião para o Rio de Janeiro quando foi tirar o visto americano, esse voo já foi uma prévia de como ele iria reagir a uma viagem de avião.

Para Orlando fomos pela Tam, saímos de Porto Alegre rumo a São Paulo e de São Paulo a Orlando. Fizemos o procedimento para conseguir o Medif com a ajuda de uma amiga nossa. Esse formulário é necessário para quem precisa de atendimento especial por alguma deficiência ou precisa voar com um acompanhante. Minha mãe foi como acompanhante do meu irmão e teve 80% de desconto na passagem aérea. Ficamos encantados com o atendimento da Tam. O Gui reagiu muito bem ao voo, ouviu música e assistiu filme durante todo o voo. Na volta ao Brasil (voo noturno), a comissária observou que minha mãe estava fazendo massagem nos pés e nas pernas do meu irmão e perguntou se não queriam ir sentar na primeira classe, minha mãe não pensou duas vezes e se foi bem feliz. 🙂

Qual foi a hospedagem escolhida? Quais foram as vantagens ou limitações que encontraram nessa opção?

Ficamos 9 dias no hotel Rosen Inn International e 6 dias no Cabana Bay Resort, ficamos num quarto adaptado para cadeirantes, acessibilidade total em todas as partes dos hotéis.

Alimentação foi um problema? Se sim, como contornaram?

O Gui toma uma dieta especial que tem todos os nutrientes e vitaminas de uma refeição, Isosource Soya (1 litro). Então levamos 12 litros e quando chegamos em Orlando informamos que estávamos trazendo e nos deixaram passar normalmente no aeroporto. Compramos no Walmart aquelas papinhas de frutas para dar ao Gui no intervalo das dietas, ele adorou.

Como foi o acesso aos parques? Estacionamento, acessibilidade, benefícios… Receberam o cartão preferencial? Como foi para retirá-lo e que benefícios ele oferecia? Foi importante para vocês?

Nos parques, não tivemos problema algum. Tínhamos um adesivo de cadeirante (que trouxemos do Brasil) no carro e automaticamente os funcionários nos direcionavam para linha azul. Estacionávamos no local destinado aos cadeirantes que é mais perto dos portões. No primeiro parque do complexo Disney, Animal Kingdom, fomos ao Guest Service para saber informações do cartão preferencial. A funcionária muito atenciosa nos explicou que esse cartão era para pessoas que não aguentavam ficar muito tempo em pé numa fila, pessoas autistas que não tinham muita paciência em ficar esperando numa fila, pessoas que sofriam de claustrofobia e outros exemplos. Realmente, não teve a necessidade desse cartão, pois quando chegávamos em alguma atração os funcionários nos direcionavam para um local destinado a pessoas cadeirantes e entrávamos antes das demais pessoas. Isso acontecia em todos os parques, não somente nos parques da Disney.guilherme4

Na sua opinião como é o atendimento a pessoas com necessidades especiais? Esse atendimento é igual em todos os parques?

Ficamos encantados como eles tratam muito bem as pessoas portadoras de necessidades especiais, em todos os parques fomos muito bem atendidos. Visitamos também, além dos 4 parques temáticos da Disney, o Universal Studios e Island of adventure, Sea World, Typhoon Lagoon e Aquatica.

Acesso a banheiros foi um problema? Se sim, como contornaram?

Sem problema algum. Há banheiros especiais para cadeirantes, são bem amplos e espaçosos. Quando não tinha esse banheiro especial perto, minha mãe e minha irmã entravam com meu irmão no próprio banheiro feminino.

Deixaram de fazer alguma atração ou algum programa em função da necessidade da pessoa? Por que?

Fomos em todas as atrações sem problema. Como eu e minha mãe já tínhamos visitado Orlando em 2014, nos revezávamos para ficar com o Gui enquanto a Camila ia na atração com um de nós. O Gui foi nas atrações em que dava para entrar de cadeira de rodas. Nas atrações que precisava sair da cadeira de rodas ele não foi, pois o Gui não anda e não se firma sozinho sendo assim teríamos que carregá-lo até a atração (o Gui pesa uns 70kg), daí ficamos meio receosos que ele pudesse se machucar ou até mesmo um de nós enquanto o carregávamos.

O que vocês fizeram e que não recomendam para pessoas com a mesma necessidade? Por que?

Tudo foi perfeito, só o fato de estarmos todos juntos (inclusive o meu pai, espiritualmente) já foi uma benção.

O que ele mais gostou?

Ele amou tudo, principalmente tirar foto com os personagens.guilherme3

E o que menos gostou?

Não teve nada. Ele e todos nós estávamos muito felizes.

Que recomendações ou conselhos vocês dariam para pessoas na mesma situação?

Viaje sem medo de ser feliz! A minha mãe estava um pouco apreensiva em relação ao voo longo, como ele iria reagir, mas ele se comportou e aguentou muito bem. A vida é tão curta e como dizia o saudoso Robin Williams no filme Sociedade dos Poetas Mortos: Carpe Diem! Aproveitem a vida, façam suas vidas serem extraordinárias!guilherme5
Agradeço imensamente ao Alexandre pelo relato e pelas fotos. Lindo ver que a família continua unida mesmo depois do acidente do Guilherme e da morte do pai.

Se você quiser dividir sua estória conosco de uma viagem a Orlando por um portador de alguma deficiência, você pode nos enviar um email: contato@localhost.

Andreza Trivillin

Andreza Trivillin

Paulistana, nascida na Moóca, moradora do Ipiranga por mais de 20 anos até se mudar para Orlando. Administradora de Empresas formada pela FAAP, com MBA em Marketing pela ESPM. Mãe de uma, esposa de outro. Apaixonada por viagens, fã da Disney, curiosa e engraçadinha por natureza. Juntou tudo isso e deu um blog e numa agência de viagens que ajudam anualmente milhares de pessoas com as suas viagens para Orlando e outros destinos.

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É o único Guia de Orlando impresso
escrito por quem realmente conhece
e frequenta os parques!

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3 respostas

  1. Que exemplo lindo desta família!!! Obrigada por partilhar e continuem sendo muito felizes!!

  2. Ola quero muito levar minha filha especial na disney em fev do ano que vem 2019 queria saber mais pois nao tenho experiência nem uma queria saber sobre hotel passagem o que vc puder me passa pois nao sei nada

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