5 Regiões da França que são puro encanto e você precisa conhecer

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A França é um país que vai muito além de Paris e da Torre Eiffel. Cada região tem seu próprio charme, suas tradições e um jeito único de receber o visitante. Do aroma de lavanda da Provença às paisagens de neve dos Alpes, passando por vilarejos medievais, vinhedos e cenários dignos de filme, viajar pelo interior francês é se surpreender a cada curva.

Entre tantas opções, algumas regiões da França se destacam pela combinação de beleza e experiências únicas. Seja para provar a gastronomia local, conhecer lugares históricos, explorar a natureza ou simplesmente absorver o clima da região, cada cidade, prato e paisagem revela um capítulo diferente da história do país.

Neste guia, vamos explorar cinco regiões que são puro encanto: Alsácia, Provença, Côte d’Azur, Chamonix e os Alpes Franceses, e Dordogne/Périgord. Em cada uma delas, você vai conhecer o que torna o lugar tão especial e também dicas práticas para aproveitar ao máximo sua viagem.

Alsácia: vilarejos de contos de fadas e sabor inconfundível

A Alsácia é uma região que parece ter saído de um quadro pintado à mão, com cada detalhe pensado para encantar. No leste da França, bem na fronteira com a Alemanha e a Suíça, essa região tem um charme único — uma mistura de culturas, idiomas e tradições que aparece em cada detalhe. As casinhas coloridas com o típico enxaimel e janelas cheias de flores, as ruelas de paralelepípedo e o clima de cidade de conto de fadas fazem dela um lugar difícil de não se encantar.

A capital, Estrasburgo, é vibrante e cheia de história. A catedral gótica, enorme e imponente, domina o horizonte e o centro histórico é tão preservado que virou Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Já Colmar é aquele tipo de cidade que parece ter saído de um quadro: canais tranquilos, fachadas que mudam de cor conforme a luz do dia e um clima romântico que rendeu a ela o apelido de “Pequena Veneza”.Entre essas cidades e ao longo da Rota dos Vinhos da Alsácia, surgem vilarejos encantadores como Riquewihr e Eguisheim, que convidam a caminhar sem pressa e descobrir cada esquina.

Na gastronomia, a região é um paraíso para quem gosta de sabores marcantes. É lá que você pode provar a tradicional tarte flambée (massa fina assada com creme, bacon e cebola), o chucrute com salsichas artesanais, bretzels fofinhos e vinhos brancos aromáticos como Riesling e Gewürztraminer. E, se a visita for no inverno, prepare-se para se apaixonar pelos mercados de Natal: ruas iluminadas, barracas decoradas e o aroma irresistível do vinho quente, tradição que atrai visitantes de todo o mundo.

Dicas práticas para visitar a região da Alsácia

  • Melhor época para visitar: de maio a setembro para clima mais quente e vinícolas abertas ou dezembro para aproveitar os mercados de Natal.
  • Como chegar: Estrasburgo tem aeroporto próprio e é ligada a Paris pelo TGV em cerca de 2 horas.
  • Locomoção: o carro é a forma mais prática de percorrer a Rota dos Vinhos e chegar a vilarejos menores.
  • Idiomas: francês é o oficial, mas é comum encontrar pessoas que falam alemão; no setor turístico, muitos falam inglês.
  • Sugestão de roteiro: 2 dias para Estrasburgo, 2 para Colmar e 1 ou 2 para explorar vilarejos e vinícolas.
  • Curiosidade: O filme A Bela e a Fera se passa nessa região da França.

Provença: campos de lavanda, vilas medievais e luz dourada

A Provença, no sudeste da França, entre o Mediterrâneo e os Alpes, é um destino cheio de cores e paisagens marcantes. Campos de lavanda que se espalham pelo horizonte, oliveiras, vinhedos e vilarejos de pedra no alto das colinas dão o tom da região. É um lugar para relaxar, comer bem, aproveitar a vista e ver o pôr do sol com calma.

Entre os lugares que valem a visita estão Aix-en-Provence, com suas fontes e mercados de rua, e Avignon, conhecida pelo Palácio dos Papas e pela ponte inacabada sobre o Rio Ródano. No verão, a lavanda toma conta da Planície de Valensole e do Plateau de Sault, criando um visual único. Vilarejos como Gordes e Roussillon completam o passeio com vistas panorâmicas, ruas estreitas e um charme rústico que rende ótimas fotos.

A culinária da Provença tem aquele toque mediterrâneo irresistível. Pratos como ratatouille, tapenade e bouillabaisse (a sopa de peixe típica de Marselha) se juntam a vinhos rosés leves e azeites artesanais. Quem visita entre junho e agosto ainda encontra festas e mercados que celebram a colheita da lavanda — um programa típico da região e cheio de cores, aromas e sabores.

Dicas práticas para visitar a região da Provença

  • Melhor época para visitar: de junho a agosto para ver os campos de lavanda em plena floração; setembro e outubro para clima ameno e menos turistas.
  • Como chegar: Marselha é a porta de entrada mais prática, com voos de várias cidades francesas e europeias. Também é possível chegar de trem TGV a partir de Paris (cerca de 3h).
  • Locomoção: alugar um carro é quase indispensável para explorar os vilarejos e campos, já que o transporte público é limitado nas áreas rurais.
  • Idiomas: francês é predominante, mas o inglês é bem compreendido nas áreas turísticas.
  • Sugestão de roteiro: 2 dias em Aix-en-Provence, 1 dia em Avignon, 1 dia para a Rota da Lavanda e 1 ou 2 dias para vilarejos e vinícolas.
  • Curiosidade: a Provença é a maior produtora de lavanda do mundo.

Côte d’Azur (Riviera Francesa): glamour, mar e vilarejos à beira do Mediterrâneo

A Côte d’Azur, ou Riviera Francesa, fica no sul da França e é famosa pelo mar azul intenso e pelas cidades que combinam turismo, cultura e boa comida. Desde o século XIX, a região atrai visitantes do mundo todo — de famílias a celebridades —, mas continua acessível pra quem quer conhecer suas praias e vilarejos com calma.

Entre as cidades mais conhecidas estão Nice, com a charmosa Promenade des Anglais e seus mercados de flores; Cannes, que ganhou fama mundial por causa do festival de cinema e dos hotéis de luxo à beira-mar; e Mônaco, com seus cassinos, iates e o ar sofisticado de sempre. Também vale incluir vilarejos menores, como Èze e Saint-Paul-de-Vence, que têm vistas incríveis do Mediterrâneo e aquele clima de cidadezinha medieval. As distâncias são curtas, então dá pra montar roteiros combinando várias paradas; nós, por exemplo, conhecemos toda a região em um único dia num tour de carro, durante uma parada d cruzeiro Disney no Mediterrâneo.

Na mesa, a Riviera tem uma culinária leve e colorida, com forte influência mediterrânea. Peixes grelhados, salada niçoise e sobremesas com frutas cítricas ou lavanda estão entre os destaques. E pra quem gosta de arte, essa parte da França foi refúgio e inspiração pra nomes como Picasso, Matisse e Chagall, que têm museus dedicados por ali. O clima é agradável praticamente o ano todo — mais um motivo pra colocar a Côte d’Azur na sua lista.

Dicas práticas para visitar a Riviera Francesa (Côte d’Azur)

  • Melhor época para visitar: maio, junho e setembro oferecem clima quente e menos lotação; julho e agosto têm mais movimento, eventos e preços altos.
  • Como chegar: o Aeroporto de Nice é o principal ponto de entrada, com voos diretos de várias cidades europeias. Também é possível chegar de trem TGV de Paris (cerca de 6h).
  • Locomoção: trens regionais ligam as principais cidades, mas alugar um carro pode facilitar visitas a vilarejos menores e praias mais isoladas.
  • Sugestão de roteiro: 2 dias em Nice, 1 dia em Cannes, 1 dia em Mônaco, 1 ou 2 dias para Èze, Saint-Paul-de-Vence e outras cidades menores.
  • Curiosidade: no alto verão, algumas praias são privadas e cobram entrada, mas existem opções públicas igualmente bonitas, especialmente nos arredores de Nice e Antibes.

Chamonix e os Alpes Franceses: natureza, neve e aventura o ano todo

Chamonix, localizada aos pés do Mont Blanc, na região de Haute-Savoie, no leste da França, bem na fronteira com a Itália e próxima da Suíça, é um dos destinos alpinos mais conhecidos do mundo. A cidade combina esportes, natureza e um ambiente típico de vila de montanha, com ruas de pedra, cafés e vistas impressionantes para os Alpes.

No inverno, é um dos principais pontos de esqui e snowboard da Europa, com pistas para diferentes níveis e a famosa Vallée Blanche, uma descida de 20 km por geleiras. No verão, a região atrai quem gosta de trekking, escalada e mountain bike, com trilhas que passam por lagos e áreas floridas. O Aiguille du Midi é uma das atrações mais visitadas: um teleférico que leva a mais de 3.800 metros de altitude, de onde é possível ver o Mont Blanc e picos dos Alpes suíços e italianos.

Chamonix também é ponto de partida para conhecer vilarejos próximos, como Les Houches e Argentière, ou até visitar Courmayeur, na Itália, pelo túnel do Mont Blanc. A gastronomia local inclui pratos típicos de montanha, como fondue, raclette e tartiflette, ideais para depois de um dia de atividades.

Dicas práticas para visitar a região de Chamonix

  • Melhor época para visitar: dezembro a março para esportes de neve; junho a setembro para trekking e atividades ao ar livre.
  • Como chegar: os aeroportos mais próximos são os de Genebra (Suíça) e Lyon, com conexões de ônibus ou carro até Chamonix.
  • Locomoção: dentro da cidade dá para se deslocar a pé, mas para explorar os arredores o carro ou o transporte público local são ideais.
  • Sugestão de roteiro: 3 dias para explorar Chamonix e atrações próximas, incluindo o Aiguille du Midi e uma ou duas trilhas de montanha.
  • Curiosidade: Chamonix sediou os primeiros Jogos Olímpicos de Inverno, em 1924, consolidando sua fama como destino esportivo mundial.

Dordogne / Périgord: história, vilarejos medievais e sabores da França rural

No sudoeste da França, a região da Dordogne, também chamada de Périgord, fica a cerca de duas horas da fronteira com a Espanha e próxima à região de Bordeaux. É um destino que combina história, cultura e natureza, com castelos medievais bem preservados, vilarejos de pedra e paisagens rurais típicas do interior francês. Entre seus tesouros estão sítios pré-históricos como a Caverna de Lascaux, com pinturas rupestres de mais de 17 mil anos, e cidades como Sarlat-la-Canéda, Beynac-et-Cazenac e Domme, conhecidas por ruas estreitas e mirantes com vista para o vale do rio Dordogne.

A área é dividida em quatro partes: o Périgord Noir, mais turístico e cheio de vilarejos medievais; o Périgord Vert, marcado por florestas e campos; o Périgord Pourpre, voltado à produção de vinhos; e o Périgord Blanc, com planícies e cidades históricas.

A culinária é um capítulo à parte: foie gras, trufas negras, nozes e queijos artesanais estão entre as especialidades mais famosas. No inverno, a temporada de trufas movimenta mercados e eventos, incluindo feiras e caçadas guiadas abertas ao público.

Dicas práticas para visitar a região de Périgord

  • Melhor época para visitar: maio a setembro para aproveitar o clima ameno e as feiras ao ar livre; dezembro a fevereiro para vivenciar a temporada de trufas.
  • Como chegar: os aeroportos mais próximos são Bergerac e Brive-la-Gaillarde, mas Bordeaux é a principal porta de entrada, com conexões de carro ou trem.
  • Locomoção: carro é essencial para explorar a região com liberdade, já que o transporte público é limitado.
  • Sugestão de roteiro: 3 a 4 dias para conhecer vilarejos, castelos e museus, incluindo passeios de barco pelo rio Dordogne.
  • Curiosidade: o Périgord é um dos lugares mais filmados da França, servindo de cenário para produções históricas e documentários.

Explorar essas cinco regiões da França é descobrir que o país vai muito além da capital. Cada uma delas tem seu próprio ritmo, sotaque, sabores e paisagens, seja entre os canais e casas coloridas da Alsácia, nos campos de lavanda da Provença, no mar azul da Côte d’Azur, nas montanhas de Chamonix ou nos castelos e vilarejos da Dordogne. Viajar por esses lugares é ter experiências únicas, que mostram diferentes faces da cultura francesa.

O melhor é que é possível combinar mais de uma região em um mesmo roteiro, aproveitando a excelente malha ferroviária, as estradas bem conectadas e os voos internos. Com um bom planejamento, dá para incluir um pouco de cada cenário: praias, montanhas, vilas medievais, vinhedos e mercados ao ar livre. Seja qual for a escolha, a França oferece sempre um bom motivo para voltar e continuar explorando.

Fotos Pexels

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Andreza Trivillin

Paulistana, nascida na Moóca, moradora do Ipiranga por mais de 20 anos até se mudar para Orlando. Administradora de Empresas formada pela FAAP, com MBA em Marketing pela ESPM. Mãe de uma, esposa de outro. Apaixonada por viagens, fã da Disney, curiosa e engraçadinha por natureza. Juntou tudo isso e deu um blog e numa agência de viagens que ajudam anualmente milhares de pessoas com as suas viagens para Orlando e outros destinos.

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