Nós já havíamos feito vários posts com relatos de pessoas deficientes ou com necessidades especiais aqui no blog. Veja aqui todos os relatos. E hoje temos uma nova história, a do Paulo, que tem Síndrome de Down e foi a Orlando com a irmã e alguns sobrinhos.
Quem dividiu a experiência da viagem conosco foi a Juliana, sobrinha do Paulo e contou tudo o que ele gostou e quais as dificuldades que enfrentaram.
Como é o nome da pessoa e quais são as necessidades especiais/ problemas de saúde que ela possui?
Paulo José, 41 anos e tem Síndrome de Down.
Quem viajou junto com ele?
Irmã, e 3 sobrinhos.
Como foi o voo? Eles estavam preparados para atender as necessidades dele? Como ele reagiu ao voo? Foi a primeira vez que viajou de avião / voo longo?
O voo foi super tranquilo, o Paulo adora viajar de avião. Fomos de Copa Airlines e temos uma única reclamação, para um voo internacional deveria ter aqueles DVDs.
Qual foi a hospedagem escolhida? Quais foram as vantagens ou limitações que encontraram nessa opção?
Ficamos num hotel da rede Marriot fora do complexo num apto de 2 quartos e cozinha completa, como todos eram adultos, mas o Paulo precisava de certa supervisão, ele dividiu quarto com a irmã. Fomos muito bem atendidos.
Alimentação foi um problema? Se sim, como contornaram?
Não chegou a ser um problema, mas era difícil convencer o Paulo a escolher a salada com grelhado depois de ter visto tantas opção de hambúrgueres e frituras. Ele adora picolés, e fizemos um acordo de apenas 1 picolé por dia, que foi mantido até o fim (ele tem uma dificuldade de manter o peso).
Como foi o acesso aos parques? Estacionamento, acessibilidade, benefícios… Receberam o cartão preferencial? Como foi para retirá-lo e que benefícios ele oferecia? Foi importante para vocês?
Não sabíamos do cartão preferencial, mas não pegamos muita fila. O estacionamento era um pouco cansativo para ele que tem as pernas curtinhas e é sedentário. No parque fizemos as coisas com calma, acompanhando o passo dele. Até pensamos em alugar uma cadeira motorizada, mas ele mesmo afirmou que não havia necessidade.
Na sua opinião como é o atendimento a pessoas com necessidades especiais? Esse atendimento é igual em todos os parques?
Fomos super bem atendidos por todos; teve muita atenção dos personagens e ele fez questão de tirar fotos com todos os que encontramos. No parque da Universal, o Capitão America falou com ele em português e isso fez toda a diferença para ele, que estava um pouco frustrado de não poder falar com os personagens.
Acesso a banheiros foi um problema? Se sim, como contornaram?
O banheiro foi complicado, pois sempre é complicado essa parte do banheiro para deficientes adultos. Ele precisava ir ao banheiro masculino e nem sempre tem um homem para acompanhar; um dos sobrinhos ficava responsável de entrar e esperar por ele. Mas poderiam ter mais banheiros daqueles familiares, que podem entrar pais e mães.
Deixaram de fazer alguma atração ou algum programa em função da necessidade da pessoa? Por que?
Antes de viajar, vimos os vídeos de todos os brinquedos, decidimos excluir para ele todas as montanhas russas, brinquedos com quedas… Na verdade a síndrome não proíbe nada disso, mas nós ficamos preocupados de assustá-lo.
O que vocês fizeram e que não recomendam para pessoas com a mesma necessidade? Por que?
Da próxima vez não iriamos a parques todos os dias sem intervalos. Ficou um pouco cansativo.
Qual foi a forma de locomoção escolhida? Atendia as necessidades de vocês?
Alugamos um carro, isso possibilitou fazer os programas de acordo com nosso ritmo.
O que ele mais gostou?
Ele sempre diz que foram duas coisas, a primeira foi o primeiro brinquedo que fomos quando chegamos, um simulador do SeaWorld que imita um helicóptero, e a segunda foi falar com o Capitão America.
E o que menos gostou?
Andar muito!!!!
Que recomendações ou conselhos vocês dariam para pessoas na mesma situação?
Programar a viagem para não fazer nada na correria, pegar o cartão preferencial mesmo que ache não ser necessário e não ir em alta temporada.
Agradeço à Juliana pelo relato da viagem do Paulo. Obrigada por compartilhar as alegrias e dificuldades que enfrentaram.
Se você quiser sua estória caso seja portador ou acompanhante de portador de alguma deficiência e já tenha ido a Orlando, você pode nos enviar um email: contato@localhost.
Respostas de 10
Olá! Vamos para Orlando no dia 04 de Outubro, minha filha tem má formação crânio facial, ela é um bebe de 08 meses,tem dificuldade de se alimentar. Esse cartão preferencial ajudaria em nosso caso?
Carina,
No caso de um Bebe eu não sei como funciona, o melhor seria perguntar diretamente na Disney, estou passando um link abaixo que explica como ligar de graça e em português para a Disney.
http://andrezadicaeindica.com.br/2015/08/como-fazer-ligacao-internacional-para-disney-em-portugues-e-de-graca.html
Fico a disposição
Abraços e Obrigada
Vamos para Orlando em junho e o meu filho Luca tem Sindrome de Down, queria saber como faço para conseguir o Cartão Preferencial, e se ele tem direito a algum desconto?
Oi,
Luciana
O cartão preferencial é feito nos Guest Service dos parques, mas ele não dá direito a desconto.
Fico a disposição
Abraços e Obrigada
Boa tarde Andreza
Voce sabe me informar se pessoas portadores de sindrome de down e seus acompanhantes tem prioridade nas filas de brinquedos nos parques da disney ?
Oi,
Olesia
Tem sim, é o chamado DAS que é solicitado no Guest Service. Funciona da seguinte forma, você vai até a fila da atração e eles marcam um horário para vocês voltarem.
Fico disposição
Abraços e Obrigada
BOA TARDE ANDREZA .
PARA EMISSAO DE VISTO ,NO CASO MEU FILHO COM DOWN COMO COLOCAR NA DS? NAO GANHO MUITO MAIS QUERO LEVA LO ….COM OUTROS 2 FILHOS E ESPOSA …OBG
Bismarck,
Que eu saiba no formulário não há nenhuma especificação no caso de pessoas com deficiência. Talvez um despachante possa te orientar melhor.
Abraço e obrigada
COMO FUNCIONA A PARTE DE DESCONTO COM UMA CRIANÇA ESPECIAL
E-MAIL CARLOSSAMUELLHANO@GMAIL.COM
ZAP 32 999790767
Carlos,
A que desconto você se refere?
Abraço