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Nosso roteiro de 24 dias na Europa

Nesse Post você vai ver

Há muito tempo programávamos ir à Europa para visitar um ou mais destinos que estavam na nossa wish list, isto é, lista de desejos. Já tínhamos até feito um post aqui sobre os 5 destinos que estavam na nossa lista e 3 deles estavam na Europa: Itália, Espanha e Alemanha.

Entre os meses de maio e junho desse ano fomos para a Europa e conseguimos incluir os três destinos e ainda incluímos 1,5 dia na Suíça para encontrar parte da família que estava lá e incluímos também um cruzeiro Disney pelo Mediterrâneo de 7 noites. Foi muito top!

E hoje vamos contar nesse post o nosso roteiro de 24 dias pela Europa, falando tudo o que fizemos, onde nos hospedamos e o que visitamos.

Alguns números rápidos da nossa viagem:

24 dias
7 países (Mônaco e Vaticano são países independentes e entram na contagem 🙂 )
8 hotéis (9 diferentes camas, contando o navio)
3.067 fotos

Veja também nosso roteiro pela Califórnia e Canadá.

Quando ocorreu: Maio/ junho – Primavera na Europa.

Como estava o clima: Pegamos bastante calor na Itália e em Barcelona. Suíça e Alemanha estavam quentes, mas nada comparado à Itália, onde estava extremamente quente. Levamos calça e algumas blusas por precaução, pois quando saímos do Brasil os dias ainda não estavam tão quentes na Europa e não tínhamos como ver a previsão do tempo para a viagem toda, mas usamos somente um ou dois dias em Berlim, de resto só short e camisetas curtas. Os dias são longos nessa época do ano e na maioria dos lugares às 20h ainda tinha sol, então o dia rende bastante.

Meio de transporte: Usamos carro na Itália e Alemanha para se deslocar de uma cidade para a outra, mas nas cidades grandes (Roma e Berlim) não ficamos de carro pela dificuldade de estacionar nesse lugares. Outros deslocamentos foram de avião. Não usamos trem. Nas cidades maiores como Roma, Barcelona e Berlim usamos metrô algumas vezes e até táxi, mas a maioria dos deslocamentos fizemos com o city tour hop on hop off, ou seja, aqueles que pode descer e subir novamente.

Mala: Levamos somente uma mala média cada um. Era importante termos pouca bagagem para caberem no carro e em função dos voos internos que muitas vezes cobram bagagem despachada. Lavamos roupa umas 4 vezes durante a viagem para poder levar menos coisa.

Particularidades do nosso roteiro: Tínhamos que estar exatamente no dia 02/06 em Barcelona, de onde sairia nosso cruzeiro. Meu marido fazia questão de conhecer Berlim, mas também queria dirigir (bastante) nas estradas alemãs. Tentamos encaixar uma paradinha, mesmo que rápida, na Basileia para encontrar a família. Tudo isso teve que ser milimetricamente ajustado para atender todos esses requisitos.

Comunicação:Recomendamos o chip da Omeuchip Europa 5G/4G funciona em todos os países mencionados e conta com internet, SMS e ligações.

Vou deixar aqui ao longo do texto alguns links que usamos para as nossas reservas e se você reservar por esses links também, recebo uma pequena comissão; você me ajuda e não paga nada a mais por isso. Para o aluguel dos carros usamos a Rentcars, para os ingressos das atração usamos a Viator e para reservar os hotéis usamos o Booking.com . Nosso roteiro pela Europa.

Nosso roteiro pela Europa

Dia 1 – Chegada em Roma – Viajamos pela Alitalia num voo direto São Paulo – Roma, que demora em torno de 12 horas. Chegamos em Roma e pegamos o carro que tínhamos alugado na Sixt, através da Rentcars. De lá seguimos de carro para Pompéia, numa viagem de quase 3 horas. Nos hospedamos no Mirosa Bed & Breakfast, lugar simples, mas que nos atendeu bem para duas noites de hospedagem. O hotel conta com café da manhã, fica perto do centro do Pompéia, onde tem vários restaurantes e tem ótimo atendimento. Lá nos encontramos com uma prima que ficou alguns dias conosco. Nesse dia basicamente descansamos e não fizemos nada de mais além de almoçar por ali.

Mais opções de hospedagem em Pompéia.

Vulcão Vesúvio mostrando sua imponência desde a estrada

Em alguns hotéis dessa viagem eu cometi uma gafe tremenda: esqueci de fotografar alguns quartos. Imperdoável!!! Então de alguns hotéis eu não terei foto, mas vocês podem ver foto (e também reservar) os hotéis que estou mencionando através dos links.

Dia 02 – Ruínas de Pompéia – Fomos visitar as ruínas de Pompéia, a famosa cidade destruída pelo vulcão Vesúvio. Eu era louca para conhecer esse lugar – adoro ruínas e imaginar como as coisas aconteciam ali naquela época. Fomos de carro até as ruínas e paramos num estacionamento bem em frente à entrada principal das ruínas. Acabei não estudando previamente o que visitar, porque não imaginava que era tão grande e ficamos meio perdidos por lá.

Alugamos o áudio e andamos por horas no maior calor, mas chegando no hotel abrimos alguns sites e vimos que muita coisa tinha ficado faltando.

Dia 3 – Ruínas de Pompéia – Tínhamos a ideia de seguir para alguma praia ali perto para passar o dia, mas optamos por visitar as ruínas novamente, porque gostamos bastante de lá. E aí visitamos outros lugares que não tínhamos visto no dia anterior.

O lugar é incrível; podemos entrar nas ruínas de casas, palácios, templos, teatros, tabernas, termas e até prostíbulos. Sem contar os corpos que ficaram intactos depois de tantos anos. É impressionante!!! Eu adorei!

Mas vou fazer algumas considerações: é bem complicado entender o que está se vendo se não tiver um apoio (áudio, um guia, um site completo…). O lugar é enorme, cansativo de andar e é importante priorizar o que ver. Sem contar que o pavimento é de pedras e não é fácil de caminhar por lá. Tudo isso para dizer que eu sugiro se preparar antes da visita para escolher direitinho. Acho que se eu tivesse noção que era tão grande, teria lido mais, priorizado, organizado para fazer num único dia e teria ido até Nápoles para para ver o Museu Arqueológico, onde estão a maioria dos objetos retirados de Pompéia. Mas enfim, acabamos indo duas vezes até lá.

Pompéia não tem muito o que fazer além disso. Um dia de visita às ruínas, se bem estudado, é suficiente.

Nesse mesmo dia à tarde seguimos para a Costa Amalfitana que fica a mais ou menos uma hora e nos hospedamos no La Culla degli Angeli, em Amalfi, uma casa bem grande que foi transformada em hotel. Eles tem piscina, academia e uma vista linda para o mar.

Mais opções de hospedagem em Amalfi.

Dia 04 – Passeio de barco Costa Amalfitana – Havíamos comprado algumas coisas para o café da manhã e comemos na casa, na varanda vendo o mar (a cara da riqueza). Em seguida seguimos de carro para a marina de Amalfi para fazer algum passeio de barco.

Até então só tínhamos visto passeios bem caros na internet, mas encontramos um passeio privado lá na hora com duração de 4 horas que passava pelas principais cidades da região e ainda podíamos fazer paradas. Foi em torno de €60,00 por pessoa e foi maravilhoso. Como podíamos customizar o passeio, optamos por não descer em Positano, mas paramos no restaurante La Tonnarella, que fica na beira da praia e é famoso por ter recebido Jacqueline Kennedy, que dá nome ao prato mais famoso do restaurante, o Spaghetti alla Jacqueline, espaguete com abobrinha. Também paramos para um mergulho (só o meu marido nadou). Foi um passeio sensacional. Adoramos!!

Eu diria que dá para ficar uns 3 dias na região, curtir as praias, visitar algumas cidades. Ficou faltando ir a Sorrento também.

Todos os passeios disponíveis em Amalfi.

Spaghetti alla Jacqueline

Depois demos um passeio em Amalfi e compramos em um empório alguns antepastos e esse foi o nosso jantar na casa que estávamos.

Detalhe importante: Dirigir na Costa Amalfitana é uma loucura… As vias são super estreitas e tudo bem apertadinho. Eu pensava que as estradas eram perigosas, com risco de acidentes graves. Isso não tem, mas é bem fácil ralar ou amassar o carro por lá. Meu marido dirigiu de boa, mas acho que eu teria receio se tivesse que dirigir. Muita gente prefere se hospedar em Sorrento, por exemplo, e ficar conhecendo a região com passeios em vans ou ônibus contratados à parte. Também é uma opção para quem term receio de dirigir por lá.

Jantar com os antepastos que compramos

Dia 05 – Seguir para Roma – Logo cedo saímos para Roma, numa viagem de umas 3h30, que tomou metade do dia. Reservamos um apartamento pelo AirBnb, perto da estação Porta de S. Paolo. Nossa opção por um AirBnb foi para poder lavar as roupas durante a nossa estadia. Deixamos as malas no apartamento e fomos devolver o carro perto da estação Termini. Já era bem tarde e almoçamos por ali. Ainda demos uma volta em volta em Roma, mas em nenhum ponto turístico importante. Minha prima foi embora e ficamos só nós 3.

Mais opções de hospedagem em Roma.

Pelo menos por 5 dias fomos “proprietários” de uma BMW 🙂

Dia 06 – Coliseu, Fórum Romano e city tour – Tínhamos ingresso já comprado para o city tour hop-on/ hop-off, aqueles que você pode subir e descer em qualquer um dos pontos, e também ingresso para o Coliseu e Fórum Romano. Decidimos ir logo cedo para o Coliseu; tínhamos o ingresso com “fura fila” e parecia que seria algo simples. Que engano! Esse ingresso furava a fila para comprar, mas não furava a fila para entrar. Ficamos 1,5h num sol de rachar esperando na fila para conseguir passar pelos detectores de metal e finalmente conseguir acessar o Coliseu. Foi um terror!!! Para furar essa fila eu deveria ter ou o tal Roma Pass ou o ingresso com horário marcado; esses furam a fila do detector também, então fica a dica.

O lugar eu já sabia que era incrível, porque já era minha terceira vez lá, mas meu marido e filha não conheciam, mas todo esse tempo na fila para entrar tira pelo menos 50% da graça do passeio. Passamos em torno de uns 40 minutos lá dentro e dali seguimos para o Fórum Romano que é em frente.

Arco de Constantino, Palatino e Fórum Romano vistos do Coliseu
Melhor lugar para fotografar o Coliseu é do Palatino

Ali também tinha fila, mas era bem menor; entramos em uns 15, 20 minutos. Mas foi meio sofrido ficar por ali, pois estava muito calor e não tem sombra. E já tínhamos ficado tanto tempo na fila do Coliseu, que já estava na hora do almoço e todos com fome. Então demos uma volta e optamos por ir embora; seguimos com o city tour para almoçar no Hard Rock Cafe.

Guitarra do gladiador no Hard Rock Cafe

Depois do almoço pegamos novamente o city tour e fomos para Fontana di Trevi. Outro lugar que estava impossível de cheio (primavera e verão é assim mesmo, em Roma – invasão de turistas). Ficamos bem pouco tempo por ali, pois não tinha nem espaço para tirar uma foto rs. Demos mais uma volta pela cidade e voltamos com o city tour para o apartamento e jantamos por lá.

Fontana de Trevi – provavelmente entre os lugares mais cheios do mundo

Dia 07 – City tour e Vaticano – Pegamos o city tour novamente, já que o nosso ingresso era de 2 dias, e seguimos para a Piazza Venezia. De lá fomos a pé para o Pantheon, mas tinha fila grande (no sol, claro) e optamos por não entrar (clique aqui caso queira reservar um áudio guia no Pantheon). Seguimos para a Piazza Navona, onde ficamos só alguns minutos.

Piazza Venezia
Piazza Navona

De lá seguimos para o Castelo de Sant’Angello, que já fica pertinho do Vaticano. Almoçamos em seguida ali perto, mesmo e partimos para visitar a Basílica de São Pedro, onde ficamos numa fila de uns 20 minutos para passar na segurança e ficamos uns 30 minutos lá dentro. Pelo o que vimos, do meio para o fim da tarde a fila é menor, então se possível vá à tarde.

Castelo de Sant’Angello
Pietà de Michelangelo localizada dentro da Basílica de São Pedro

De lá seguimos para o Museu do Vaticano, onde fica a Capela Sistina, e já tínhamos ingresso com hora marcada com fura fila. Esse realmente furou a fila e entramos direto. Só que lá dentro estava infernal de cheio; mal dava para andar. Muito calor e nem dava para ver as obras. Nunca vi nada igual! Demoramos em torno de uma hora só para andar dentro do museu em direção à capela, sem ver absolutamente nada. E ao chegarmos na Capela Sistina, já estávamos tão estressados e cansados, que não ficamos nem 5 minutos. A saída do Museu do Vaticano é pela Basílica, então quem vai ao Museu do Vaticano não precisa passar novamente na segurança para entrar na basílica.

Lições aprendidas desses 2 dias:

  • Roma realmente é bem cheia na primavera e verão e alguns passeios não podem ser feitos nos horários de pico; ou devem ser feitos muuuuito cedo ou bem no fim do dia.
  • Comprar os ingressos com antecedência é muito importante, principalmente nessa época e com todos os fura filas possíveis.
  • É melhor visitar o Museu do Vaticano/ Capela Sistina antes da Basílica de São Pedro, pois não precisa ficar na fila da segurança novamente, já que a saída do museu é na basílica.

Roma é uma cidade de no mínimo uns 4 dias e se ficar 7 dias ainda não vai ver tudo. É uma das cidades mais históricas do mundo; sem contar que foi envolvida em diferentes períodos da história, então é bem rica de informações.

Todos os ingressos e passeios disponíveis em Roma

Dia 08 – Audiência com o Papa e seguir para Barcelona – Esse dia começou bem cedo, mais especificamente às 5h30 da manhã, quando acordamos para a audiência com o Papa. Não somos católicos praticantes; fomos batizados, casamos na igreja, mas não somos muito religiosos. Mas ver esse Papa era algo que realmente estávamos animados. Ele parece ser uma pessoa de muita luz e que passa boas energias. Com isso queríamos ficar num bom lugar, então chegamos em frente à basílica, onde ocorre a audiência, às 6h30, sendo que eles só abrem os portões às 8h. Éramos os primeiros da fila.

Só que nesse meio tempo começa aquela palhaçada das pessoas começarem a se enfiar para furar a fila. Na hora que abriram os portões centenas de pessoas saíram correndo e passando na frente de forma horrorosa. E aí você se lembra que está ali para exercitar o seu espírito religioso e acaba perdoando esses irmãos de pouco respeito ao próximo 🙂

Brincadeiras à parte, realmente é bem irritante ver as pessoas passando na sua frente. Mas o nosso objetivo era sentar ao lado do corredor central e isso deu certo. Deveríamos ter ido mais para frente um pouco, mas ficamos bem posicionados, ele passou bem do nosso lado, olhou para a gente e ficamos felizes. Até chorei, confesso!

Já sentados depois de horas esperando
O Papa passou muito pertinho
Nossa vista sem zoom

Para participar dessa audiência é necessário fazer um pedido direto com o Vaticano e pegar os tickets gratuitos um dia antes ou no dia. Nós retiramos no dia anterior quando estivemos no Vaticano para não perder tempo no dia. Veja como fazer o pedido no site Vou pra Roma. A celebração dura em torno de 1,5 hora e ocorre na praça, então se estiver frio, calor, se chover… você ficará ali literalmente “no tempo”. É um evento um pouco cansativo, pois as saudações são repetidas em diversos idiomas e é isso que acaba demorando, pois o Papa, mesmo, acaba falando bem pouco.

Tickets para acessar a área da audiência

No final o Papa faz uma benção geral dos objetos levados pelos peregrinos, então se tem algo para ser abençoado, essa é a hora. Nós havíamos comprado alguns terços para os familiares e amigos e levamos para a audiência para a benção. Independente da crença, proteção e bençãos extras nunca farão mal 😉 É impressionante como esse Papa é popular e adorado pelas pessoas. Impossível ficar indiferente. Saímos bem empolgados.

Acabada a audiência, almoçamos rapidinho, voltamos para o apartamento para pegar nossas malas e fomos para o aeroporto, para seguir para Barcelona, com a companhia Vueling. Em Barcelona nos hospedamos no Hotel Market, perto de três diferentes estações de metrô e de onde dava para ir a pé até diversos pontos turísticos. Já chegamos à noite, então jantamos no hotel, mesmo e fomos dormir. Aliás o prato de cordeiro estava delicioso.

Outras opções de hospedagem em Barcelona.

Hotel Market

Dia 09 – Obras de Gaudí – Nós tínhamos comprado ingresso de 2 dias para city tour em Barcelona, então circulamos pela cidade basicamente com o ônibus. Destinamos esse dia para visitar as principais obras do famoso arquiteto Antoni Gaudí, de quem eu sou extremamente fã.

Começamos o dia na Basílica Sagrada Família, que já tínhamos comprado ingressos com hora marcada. Da outra vez que estive em Barcelona eu não tinha entrado na igreja; só vi de fora e não imaginava que ela era tão linda. Minha filha disse que é a igreja mais linda que ela já viu na vida. Além da arquitetura diferenciada, ainda tem o colorido dos vitrais que é incrível. Realmente tem que visitar.

De lá seguimos com o city tour para o Parc Guell, que é outro lugar muito lindo. Já tínhamos ingresso com hora marcada também, o que foi excelente, pois o parque tem número máximo de pessoas para entrar e a espera estava de 4 horas. Ali só demos uma passeada e seguimos para o almoço.

À tarde seguimos para a Casa Milá, também chamada de La Pedrera, outra obra do Gaudì. Também já tínhamos ingresso, então entramos direto. Lá eu já conhecia e o mais legal é o terraço, que além da arquitetura super diferente, ainda tem uma vista linda. Fizemos o tour completo com o áudio guia que está incluído no ingresso.

Terraço da Casa Millà

Ali perto fica a Casa Batllò, outra casa projetada por ele. Nessa acabamos não indo, mas minha irmã me disse depois que é muito linda e que deveríamos ter ido.

Dia 10 – Mais de Barcelona – Minha filha estava pedindo muito para ir à praia de lá. Confesso que eu não estava muito animada, mas resolvi ceder, já que ela não estava fazendo muitos programas para ela. Então de manhã fizemos a segunda rota do city tour, para conhecer o resto da cidade e seguimos para a Barceloneta, praia mais famosa da cidade. Até que tenho que concordar que acabou sendo gostoso.

À noite fomos ao jantar com show no Tablao Cordobes, na Ramblas, rua famosa de Barcelona. Trata-se de um show de música e dança flamenca. Minha filha ama esse tipo de dança e queria muito ver um show desses na Espanha e aí encontrei esse que também tinha a opção com jantar. Escolhemos esse; jantamos e em seguida fomos direcionados para o salão onde ocorre o show. Gostamos bastante; valeu a pena. Eles tem ingresso só para o show ou show com o jantar, que é um buffet de tapas, ou seja, petiscos espanhóis.

Algumas tapas do Tablao Cordobes

Dá para ficar tranquilamente 4 ou 5 dias em Barcelona, com certeza. É uma das cidades mais vibrantes da Europa e dois dias dá para ver pouco do que a cidade tem a oferecer.

Todos os ingressos e passeios disponíveis em Barcelona.

Dia 11 – Embarque no cruzeiro – Esse foi o dia de embarcar no cruzeiro da Disney pelo Mediterrâneo. Saímos do hotel e seguimos para o porto de táxi. Como já contei aqui no blog tudo sobre esse cruzeiro, aqui não vou entrar nos detalhes do que fizemos em cada dia.

Dia 12 – Dia no mar

Dia 13 – Parada em Nápoles – Fomos para Capri.

Dia 14 – Civitavecchia (Roma) – Descemos para conhecer a cidade rapidamente, já que já tínhamos visitado Roma, e voltamos para curtir o navio.

Dia 15 – Livorno – Alugamos um carro pela Rentcars e fomos para Pisa e Florença.

Dia 16 – Villefranche – Fizemos um passeio com a empresa França entre Amigos por Nice, Mônaco, Èze e Saint-Paul-de-Vence.

Dia 17 – Dia no Mar

Dia 18 – Desembarque e seguir para Basileia (Suíça) – Desembarcamos do cruzeiro e fomos direto para o aeroporto. Nosso voo que seria direto para Basileia, onde íamos encontrar a minha irmã, foi cancelado por conta de uma greve numa cidade europeia, e tivemos que seguir para Zurique. Chegaríamos para por volta das 13h no voo da Vueling e acabamos chegando às 19h pela Swiss. Foi um pouco perrenguento!

Dia 19 – Basileia – Nós íamos visitar uma região de lagos da Suíça, mas com esse atraso do voo, acabamos ficando na Basileia, mesmo com a família. Fomos a um parque da cidade e numa “piscina pública”, que é uma espécie de clube.

Todos os ingressos e passeios disponíveis na Basileia.

Dia 20 – Seguir para a Alemanha –  Basileia é pertinho da fronteira com a Alemanha e nas nossas pesquisas vi que alugando o carro na Alemanha para devolver na Alemanha ficava bem mais barato que pegar na Suíça. Então reservamos nosso carro para retirar em Lorrach, que fica a 20 minutos de carro da Basileia. Alugamos pela Rentcars, na Sixt. Saímos depois do almoço a caminho de Nuremberg, numa viagem de 4 horas. Chegando lá nos hospedamos no Hotel Jakobsmarkt, na região bem central.

Mais opções de hospedagem em Nuremberg

Agora “proprietários” de um Audi 🙂

Dia 21 – Nuremberg e seguir para Dresden – Pela manhã passeamos por Nuremberg. Fizemos tudo a pé. Começamos pela Hauptmarkt, praça central da cidade e visitamos a Frauenkirche, a igreja e a Schöner Brunnen, uma fonte famosa; ambas ficam na mesma praça. Seguimos para o Rio Pegnitz e avistamos o famoso prédio do antigo hospital Heilig Geist Spital. Fomos também ao Kaiserburg, o Castelo de Nuremberg; não visitamos a parte interna. E ali perto fica a Albrecht-Dürer Haus, outro ponto turístico da cidade.

Heilig Geist Spital
Albrecht-Dürer Haus
Vista a partir do Kaiserburg

Aproveitamos para visitar também o Centro de Documentação Nazista, pois Nuremberg era a sede do partido nazista. É bem interessante, apesar de triste. A cidade é bem lindinha e gostamos muito. Ela tem aquela típica arquitetura alemã e bastante coisa para ver. Dá para ficar uns 2 dias lá.

No meio da tarde seguimos para Dresden, numa viagem de 3 horas. Lá nos hospedamos no Ibis Budget Hotel Dresden, bem pequeno, mas super bem localizado na Altmarkt e com preço bem interessante, na faixa de €80,00 com café da manhã.

Mais opções de hospedagem em Dresden.

Quarto era pequeno, mas alguém amou a beliche

Dia 22 – Dresden e seguir para Berlin – Passeamos por Dresden pela manhã. A cidade não é tão lindinha quanto Nuremberg; ela é mais séria, mas é bonita. Também fizemos tudo a pé a partir do nosso hotel. Começamos pela Neumarkt, onde visitamos a igreja Frauenkirche. De lá seguimos para o Bruhlsche Terrasse, uma espécie de terraço às margens do Rio Elba. Visitamos a igreja Hofkirche e o Furstenzug, um enorme painel muito popular na cidade. Passamos pelo Residenzschloss, um palácio e pela ópera Semperoper, uma das mais famosas da Europa. E terminamos em Zwinger, um conjunto de museus e palácios, que tem um jardim lindo. Almoçamos um autêntico joelho de porco e seguimos à tarde para Berlim numa viagem de 2h10.

Chegando lá fizemos check-in no Novotel Suites Berlim City Postdamer Platz, perto de vários pontos turísticos de Berlim, como Checkpoint Charlie e Topografia do Terror. A diária gira em torno de €120,00 com café da manhã e quarto super espaçoso. Ao lado ficavam duas unidades de Ibis também.

Mais opções de hospedagem em Berlim.

Novotel Suites Berlim City Postdamer Platz

Depois de fazermos o check-in, fomos devolver o carro. E aproveitamos para visitar essas duas atrações. Checkpoint Charlie foi o mais famoso ponto de controle de fronteira entre a Alemanha Oriental e Ocidental. Lá ainda está a guarita e atores fantasiados de soldado posam para foto com os turistas. Também é possível carimbar o passaporte com carimbos que eram usados no passado por €5,00. Em frente tem um museu sobre o local, o Mauermuseum Checkpoint Charlie, que conta um pouco da história desse tempo.

A guarita que permanece no local até hoje e o museu ao fundo

Já o Topografia do Terror fica no terreno onde ficava a sede da Gestapo e do Serviço Secreto. Os prédios não existem mais, mas ainda tem alguns restos da construção. Ali foi montado uma exposição ao ar livre e uma espécie de museu gratuito sobre o regime nazista. Um pedaço do Muro de Berlim está preservado ali.

Um pedaço da exposição do Topografia do Terror e o Muro de Berlim ao fundo

Dia 22 – City tour – Nós já tínhamos comprado ingresso de 2 dias de city tour hop on/ hop off para Berlim e o ponto era perto do nosso hotel. Então pegamos o city tour e seguimos para conhecer a cidade. Paramos na Alexander Platz, na Catedral de Berlim, no Portão de Brandemburgo… À tardinha fomos ao zoológico de Berlim, programa escolhido pela minha filha dentre todas as opções para crianças na cidade, Madame Tussauds, Museu de História Natural, Legoland, Aquadom e outros programas. O zoo é bem bonito e tem muitas espécies de animais; ela amou!

Alexander Platz
Catedral de Berlim
Portão de Brandemburgo
Explosão do fofurômetro com os pandas do Zoo de Berlim

Dia 23 – Restante do city tour – A primeira parada do dia foi no Memorial aos Judeus Mortos ou Memorial do Holocausto. É basicamente um quarteirão inteiro de esculturas, mas o mais interessante é o Centro de Informação, que fica no subsolo e é uma espécie de museu. Foi um dos lugares mais impactantes de toda a nossa viagem. Ali há estórias reais de pessoas que viveram o nazismo e de muitas que não sobreviveram a ele. A parte mais impactante é a sala onde mostra fotos de famílias inteiras e o destino que teve cada membro da família. Alguns desapareceram, outros morreram, alguns fugiram para outros países, e poucos sobreviveram aos campos de concentração. Nós sabemos que milhões de pessoas morreram, mas quando vemos fotos, nomes, estórias… parece que se torna ainda mais triste. Me emocionei muito. A entrada é gratuita.

Memorial aos Judeus Mortos
Estórias das famílias

Fizemos a segunda parte do city tour e passamos por outras áreas onde o Muro de Berlim está preservado, como em East Side Gallery, por exemplo, onde grafites foram feitas nesse trecho do muro que chegou a ter 65km de extensão.

Grande extensão do muro com gravuras em East Side Gallery

Terminamos o nosso city tour no Hard Rock Cafe, que fica na famosa e movimentada avenida Kurfürstendamm.

Eu gostei muito de Berlim. A cidade respira história; e uma história recente e que choca; o nazismo, a guerra, o muro… É quase surreal pensar, por exemplo, que o muro existia 30 anos atrás. Eu era criança quando ele caiu, me lembro das notícias, mas não conseguia entender exatamente o que ele representava. E ver de perto como a cidade foi dividida de forma tão fria chega a ser chocante. Um lugar bem interessante e de bastante reflexão. E tem muitos museus e atrações para família também. Dá para ficar pelo menos uns 4 ou 5 dias na cidade.

Todos os ingressos e passeios em Berlim

Dia 24 – Retorno para o Brasil – Saímos de Berlim rumo a Roma de avião pela Easyjet. E de Roma voltamos para o Brasil no voo direto da Alitalia.

O que eu teria feito diferente

Apesar de termos adorado nosso roteiro, mesmo sendo bem corrido, eu faria algumas modificações:

Eu teria lido melhor sobre Pompéia par otimizar o passeio nas ruínas.

Eu não sabia que grande parte do acervo coletado em Pompéia estava no Museu de Arqueologia de Nápoles. Só soube disso quando já estava nas ruínas. Se eu soubesse disso antes teria dado um jeito de incluir na nossa programação.

Eu não sabia que hoje em dia Roma fica tão cheia nessa época. Quando fui em 97 na mesma época não era assim. Então estava tão cheio e foi tanto perrengue que eu tiraria o Museu do Vaticano/ Capela Sistina. Talvez numa outra época mais tranquila. Pelo mesmo motivo teria tentado ir à Fontana di Trevi bem cedinho para pegar mais vazio.

Em Barcelona teria incluído Casa Batlló, pois teria dado tempo. Mas lá teremos que voltar uma hora, porque ficou muita coisa para fazer e foi a cidade preferida da família inteira.

Na Alemanha, por conta dos deslocamentos, acabamos escolhendo Nuremberg e Dresden como pontos de pernoite, mas Dresden não é tão lindinha. Talvez tivesse escolhido outra cidade mais aconchegante do ponto de vista arquitetônico para ficar ao invés de Dresden.

Teria levado ainda menos bagagem. Como conseguimos lavar roupas, muita coisa acabamos nem usando.

Foi uma viagem incrível, realizamos diversos sonhos de cada um de nós e voltamos muito felizes com tudo o que vimos e fizemos. Agora ficam as memórias, as fotos e a saudade…

Picture of Andreza Trivillin

Andreza Trivillin

Paulistana, nascida na Moóca, moradora do Ipiranga por mais de 20 anos até se mudar para Orlando. Administradora de Empresas formada pela FAAP, com MBA em Marketing pela ESPM. Mãe de uma, esposa de outro. Apaixonada por viagens, fã da Disney, curiosa e engraçadinha por natureza. Juntou tudo isso e deu um blog e numa agência de viagens que ajudam anualmente milhares de pessoas com as suas viagens para Orlando e outros destinos.

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