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Wild Africa Trek: Safari Vip no Animal Kingdom

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Fizemos um outro passeio recentemente em Orlando que foi um arraso! Dessa vez foi no Animal Kingdom, onde fizemos uma espécie de safári vip. Você anda por bastidores do parque; lugares onde os vistantes “comuns” só veem de longe durante o Kilimanjaro Safari. É o Wild Africa Trek, um passeio de 3 horas de duração, onde você pode ver de perto diversos animais e participar de trilhas emocionantes, safári de caminhão e ainda fazer uma refeição do meio da savana.

Nosso tour estava agendado para às 8h da manhã, porém ele ocorre em diversos horários. Chegamos ao parque junto com diversos funcionários, pois o parque ainda estava fechado. Logo na entrada, antes da catraca já havia um funcionário com uma roupa de safári fazendo um pré check-in. Fomos autorizados a entrar no parque e orientados a procurar por outra funcionária bem perto da árvore, que iria nos direcionar ao local.

Encontramos-a e ela nos levou até a área Africa, ao lado da entrada da atração Kilimanjaro Safari. Importante mencionar que quem for fazer esse passeio durante o dia, depois que o parque já estiver aberto, deve se dirigir sozinho até esse local.

Fomos orientados a deixar os nossos pertences em armários. Não há custo para utilização desses armários. Não é permitido seguir para o passeio com bolsa, mochila, celular… Nenhum item solto. Tudo deve ser guardado. Câmeras e filmadoras podem ser levadas desde que tenham cordão para que possam ser penduradas no pescoço ou fixadas no corpo, como Go Pro.

Por falar em câmera, levei a nossa, mas durante o passeio os guias da Disney registram fotos o tempo todo e essas fotos estão incluídas no custo do passeio. Vou explicar mais adiante como funciona o esquema das fotos.  Então só levei a minha câmera para registrar algum bastidor que fosse importante para fazer esse post. De resto deixei na mão da guia para ver no que ia dar 🙂

Para vocês terem uma noção da qualidade, todas as fotos que foram tiradas pelas guias eu marcarei com um * ao lado direito. Assim vocês já conseguem identificar facilmente. As que não tiverem marcação nenhuma, são minhas. A foto do topo do post foi tirada pela guia também.

Depois de guardarmos nossos pertences, as guias selecionaram coletes de segurança do tamanho adequado para cada um. Elas ajudam a colocar e prender esse colete em cada participante. Esses coletes possuem ganchos de segurança que serão usados várias vezes durante o passeio.

Cada participante ganha uma garrafinha de alumínio com o logo do passeio e um button com o seu nome. Existe um local para que todos encham suas garrafinhas. E no colete existe um bolso para guardar a garrafa.

Todos “amarrados” no colete, identificados pelo buttom e de garrafa cheia, lá vamos nós…

Antes de seguir apresento as nossas guias Hilary e Kelly.

E uma pausa para foto em grupo. Hilary disse que para deixar a foto mais realista deveríamos ser os predadores e ela a presa. Resultado abaixo 🙂

Nosso grupo só tinha 5 pessoas, nós e um casal de americanos. Nós recebemos um fone sem fio para ouvir melhor o guia, que fala num microfone, mas com um grupo pequeno assim, o fone raramente era necessário, pois todos estavam sempre próximos. Saímos finalmente para a caminhada pela “floresta”. Aliás alguns trechos do passeio tem uma mata até que bem fechada para os padrões de quem mora na selva de pedra de São Paulo.

Depois de uma pequena caminhada, chegamos ao lago dos hipopótamos. Lá um outro guia, especialista nesses animais, nos esperava. É possível avistar essa área durante o Kilimanjaro Safari.

Esse é o primeiro momento que usamos efetivamente os itens de segurança dos nossos coletes. Na parte de trás do colete existe uma corda de segurança que é presa numa estrutura de metal. Estando preso, é impossível cair na direção dos animais. Tudo bem seguro!!!

Voltando aos hipopótamos… O especialista explica várias coisas sobre o animal: quanto pesa, quanto come, período de gestação, etc…

Ao sairmos dali, as guias explicam sobre a mandíbula do hipopótamo, através uma réplica em resina do crânio do animal, e como eles conseguem abrir a boca num ângulo de 140º. A foto acima já diz tudo!!!

Em seguida temos mais uma caminhada até o ponto (literalmente) alto do passeio. É hora de atravessar as pontes suspensas. E para dar mais emoção à travessia, lá embaixo está cheio de enormes e gordos jacarés e/ou crocodilos…

Também é possível avistar as pontes durante o Kilimanjaro Safari.

Foto tirava um mês antes durante o Kilimanjaro Safari

Uma das guias sobe numa plataforma e nos orienta como proceder para prender a nossa corda de segurança. Ela prende a nossa corda num gancho, que nos deixará seguros caso haja um acidente e a ponte venha a cair…

Ela prende um por um e os participantes vão seguindo pela ponte. Quando o primeiro está quase chegando, o segundo é autorizado a seguir. E assim por diante.

A ponte está supostamente em más condições, abandonada, com tábuas faltando… Mas não é nada disso… Além de super reforçada, ela é toda cercada de tela e também tem tela embaixo, então mesmo que você pise errado, a rede está ali para que você não caia. Sem se esquecer que ainda tem a corda de segurança te sustentando. Portanto é super tranquilo. Mas balança 🙂

São duas pontes. Ao atravessar a primeira, você já deve seguir para a segunda. E durante toda a travessia as guias vão registrando fotos.

Durante a travessia você avista os caminhões do safári passando lá embaixo.

Após atravessar as duas pontes descemos para ver os jacarés/ crocodilos de pertinho… E novamente somos presos pelas nossas cordas de segurança para não virarmos “petisco”. Nesse local também existe um especialista que fala mais sobre os animais e fornece diversas informações.

Logo após o encontro com os bichanos, vamos para uma segunda etapa do passeio. Toda essa primeira etapa durou em torno de uma hora e meia. Tiramos os nossos coletes de segurança e embarcamos num caminhão para um safári.

No caminhão cada participante recebe um binóculo para poder observar os animais.

Durante o safári, o caminhão para várias vezes para que possamos ver e aprender sobre os animais. As guias explicam várias coisas e passam muitas informações sobre as diversas espécies de animais que vemos no trajeto. O interessante é que o casal que estava conosco fez uma pergunta sobre algum animal (que nem me lembro o que era); elas não sabiam responder. Na hora chamaram alguém pelo rádio, provavelmente um especialista, que forneceu a resposta em menos de 2 minutos. Super preparados!!!

Depois de uns 30 minutos de safári, o caminhão estaciona e nós paramos para um café da manhã numa área no meio da savana.

O lugar é lindo apesar de super rústico. Tem uma parte coberta e outra não. Ficamos na parte descoberta, pois nesse dia estava bem frio e no sol estava ótimo.

As guias preparam a mesa, pois todos os utensílios e os alimentos estão numa caixa térmica que veio com a gente no caminhão. Elas colocam toalha, servem suco e cada visitante recebe uma marmitinha de metal de dois andares.

Quando você abre que surpresa! São umas opções frias super leves e saudáveis, como queijos, presunto parma, frutas e o iogurte (um charme com a colherzinha de madeira).

Para minha filha o kit era um pouquinho diferente, com uma opção de pão doce e uma barrinha de cereal.

Além do suco é possível se servir de água e chá.

A guia nos contou que toda a refeição é feita no restaurante Tusker House, aquele que tem personagens. Estava tudo uma delícia!!! Algo bem diferente, mas muito saboroso! Para quem faz o tour em horários mais no meio da manhã, são servidas opções um pouco diferentes; mais com cara de almoço, com frango e camarão. Tínhamos binóculos para observar os animais e vários deles estavam bem ali perto, como as girafas, por exemplo. Durante todo o tempo observávamos os caminhões do Kilimanjaro Safari passando ao nosso redor.

Nessa área também está instalado um banheiro super bem arrumadinho.

Depois de uns 30 minutos por ali, uma das guias recolhe absolutamente tudo e não deixa ali nenhum restinho de comida, por causa dos animais. Tudo é colocado na caixa térmica novamente e levado de volta para o restaurante. Seguimos o nosso passeio e voltamos para o caminhão para terminar o safári e tivemos mais uns 30 minutos de percurso, sempre parando, para observar outros animais.

E depois disso infelizmente o passeio acaba! Abaixo você pode ver um vídeo com alguns trechos do passeio, alguns procedimentos de segurança e toda a travessia das pontes.

A Disney possui uma fundação de proteção e conservação de animais e vida selvagem, o Disney Worldwide Conservation Fund. Parte da renda do passeio é destinada a essa fundação, que em 20 anos já doou mais de 18 milhões de dólares para projetos de pesquisa, educação e preservação. Mais informações sobre a fundação estão no site da Disney.

Ao descer do caminhão todos os participante recebem um button especial do passeio de “herói da conservação”, do Disney Worldwide Conservation Fund.

E cada um recebe uma pedra para colocar numa caixa dividida em 4 sessões. Cada sessão correspondia a uma espécie de animal. Não lembro exatamente quais eram, mas me lembro de leões, elefantes e zebra (se não me engano). O quarto animal eu não lembro. Foi um momento super rápido e nem deu tempo de fotografar.

Cada participante deve escolher um animal que deseja ajudar e colocar sua pedra no espaço correspondente da caixa. Supostamente a sua contribuição vai ajudar na preservação daquela espécie. É uma coisa simbólica… Mas minha filha ficou super preocupada porque somos em 3 e eram 4 animais então “a nossa família não ajudou todos os animais. Um ficou sem ajuda”… Tivemos que dar mil explicações para ela se conformar que todos seriam ajudados também e que aquilo é só um brincadeira 🙂

Ao descer ganhamos um papel contendo o site e um código para regate das fotos. Você deve acessar o site www.disneywildafricatrekphotos.com e inserir o código. Lá estarão todas as fotos do passeio. Elas disseram que as fotos poderiam demorar até 48 horas para aparecer, mas no mesmo dia à tarde já estavam no site.

Nosso tour gerou 166 fotos. Somente 20 eram exclusivas do outro casal, que eu, ao baixar, deletei. Todas as outras 146 eram nossas ou do passeio no geral. Além disso é possível baixar mais 50 fotos de uma galeria de melhores fotos já tiradas pelos guias ao longo dos anos. Que são fotos lindas e vale a pena baixar também.

Achei as fotos muito boas e é uma boa recordação. Sinceramente superou as minhas expectativas e realmente não é necessário levar câmera, se você não quiser. Por curiosidade, abaixo um mapa do tour, que também está na galeria de imagens deles.

Nós adoramos o passeio. É muito legal e interessante! Você fica muito próximo aos animais e recebe diversas informações sobre eles. O que me chamou a atenção foi a preocupação com a segurança. A cada vez que íamos usar a nossa corda de segurança, as guias verificavam as amarras do colete, confirmando se estava bem ajustado e se não apresentava nenhum risco. Só tem uma coisa que atrapalha: se a pessoa não fala inglês, vai perder muita informação; não tem jeito.

Elas perguntaram se alguém tinha algum questionamento e falei para minha filha: “Você tem alguma pergunta?” e ela respondeu: “Não tenho. Eu já não estou entendendo nada, mesmo”. Então o idioma pode ser um ponto negativo nessa questão das informações passadas, mas não compromete em nada o contato próximo com os animais.

Super, ultra, mega recomendado!!!! Diria que é um passeio “animal” 🙂

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

– O tour custa de US$189,00 a US$249,00, dependendo da época do ano. Não há desconto para crianças.

– O passeio deve reservado pelo telefone 00 21 1 407 939-8687.

– O pagamento é feito na reserva através de cartão de crédito. Em caso de cancelamento, o mesmo deve ser feito até 48 horas antes da data marcada. Se cancelar antes disso o valor é estornado. Caso contrário é cobrado o valor integral.

– Para participar as crianças devem ter no mínimo 8 anos e 1,22m de altura.

– Todos os participantes devem pesar entre 20kg e 136kg e estarem em boas condições físicas. Pessoas acima do peso, pessoas com dificuldades de locomoção ou problemas de saúde não podem participar desse tour e devem entrar em contato para verificar uma opção alternativa. Também não é recomendado para grávidas.

– Deve-se usar sapatos fechados durante o passeio. Chinelos não são permitidos. Eu recomendo um tênis ou qualquer outra opção bem confortável, já que existem diversos momentos de caminhada, além das pontes suspensas. Você deve usar roupas práticas e confortáveis. Não é recomendado o uso de saias ou vestidos.

– Como já mencionado não é permitido fazer o passeio com mochilas e bolsas, nem itens soltos como celulares e câmeras que não podem ser penduradas ou fixadas ao corpo. Tudo isso deve ficar nos armários cedidos gratuitamente.

– Como se trata de um passeio que ocorre dentro do parque, é necessário ingresso de acesso.

– O passeio ocorre mesmo com chuva e só é cancelado em caso de temporal.

– Você deve chegar pelo menos uns 10 minutos antes para check-in. Se o seu tour for antes do parque abrir, recomendamos chegar uns 30 minutos antes. O passeio tem total de 3 horas de duração.

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Andreza Trivillin

Paulistana, nascida na Moóca, moradora do Ipiranga por mais de 20 anos até se mudar para Orlando. Administradora de Empresas formada pela FAAP, com MBA em Marketing pela ESPM. Mãe de uma, esposa de outro. Apaixonada por viagens, fã da Disney, curiosa e engraçadinha por natureza. Juntou tudo isso e deu um blog e numa agência de viagens que ajudam anualmente milhares de pessoas com as suas viagens para Orlando e outros destinos.

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