Acabamos de voltar do nosso cruzeiro Disney no Canal do Panamá e ficamos encantados. Esse cruzeiro ocorre somente duas vezes por ano: uma no primeiro semestre que sai da costa leste e segue para a costa oeste dos Estados Unidos, chamado Westbound, e outro no segundo semestre, que sai da costa oeste e segue para a costa leste, que foi o que nós fizemos, chamado de Eastbound. Então não é sempre que se tem a oportunidade de fazê-lo.
Durante o inverno (início do ano), o navio Disney Wonder fica pelas Bahamas e Caribe (costa leste) e na primavera atravessa o canal para estar no Alasca durante o verão (costa oeste), onde fica durante uns 4 meses. Foi nesse mesmo navio que fizemos o cruzeiro pelo Alasca em 2016. Portanto, o navio só faz um trajeto indo e outro voltando, por isso só existem 2 cruzeiros desses por ano.
Temos dezenas de posts sobre os navios Disney aqui no blog. Veja os posts divididos por navio:
Disney Dream
Disney Fantasy
Disney Magic
Disney Wonder
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Trata-se do maior cruzeiro Disney disponível: são 14 noites de viagem, com apenas 5 paradas em portos e com 8 dias inteiros no mar, contando o dia da travessia do canal, que demora quase um dia inteiro e que é um dia de muitas atividades.
Vamos nesse post passar todas as informações sobre esse cruzeiro que é um dos mais famosos (e desejados) da Disney, justamente por conta da “mística” da travessia do canal. Se prepare que vem postão!
E para melhorar, ainda passamos o Halloween no navio. A partir de meados de setembro, todos os cruzeiros são de Halloween, porém no nosso caso realmente passamos o Halloween a bordo, o que também foi bem legal.
E ainda teve mais uma coisa legal: uns dois meses depois de eu agendar o nosso cruzeiro, descobri que a Karen e família, do blog Ellerim Viajante, que já é uma velha conhecida, também estariam no mesmo cruzeiro. Isso foi ótimo, porque, além de termos companhia, as meninas ficaram super amigas e faziam tudo juntas. Sem contar, que tirando nós 6, só havia mais uma família de brasileiros no navio. Então se eu falar da Karen, do Mauro e da Ellerim nesse post, você já sabe quem são 😉
O navio Disney Wonder
O Disney Wonder foi reformado em 2016, logo depois do cruzeiro que fizemos no Alasca, então o navio estava com algumas novidades. As principais delas foram as reformas dos kids clubs e bares, mudança total na área da piscina infantil, inauguração da Bibiddi Bobbidi Boutique e o novo show Frozen, que substituiu o Toy Story Musical, que era um dos mais chatinhos na minha opinião (veja mais sobre os shows nos navios Disney).
No lobby eles removeram uma das escadas para deixar o espaço maior, já que o lobby do Wonder e do Magic são mais apertadinhos. Além disso também trocaram o lustre, que era grande e em tons de azul e agora é uma rosa vermelha. Eu preferia o lustre antigo 🙂
Veja abaixo 3 imagens do lobby do Disney Wonder em 360º. Você pode navegar nas imagens do vídeo e ver todos os detalhes do lobby em 3 diferentes ângulos.
Como o Wonder é um navio menor, é bem tranquilo circular lá dentro, porque nada é muito longe, então não é cansativo.
Uma coisa que eu não gosto muito no Wonder e no Magic é que a piscina infantil e o tobogã ficam separados da piscina família, isto é, cada uma fica numa área. Isso para quem tem filhos pequenos é ruim porque eles ficam querendo trocar de piscina o dia todo e às vezes sua mesa/ cadeira não está perto da piscina escolhida no momento. No Dream e no Fantasy elas ficam lado-a-lado e nesse ponto é bem melhor.
Por outro lado, por serem separadas, as áreas de ambas ficam mais tranquilas. Como minha filha já está maior e circulando sozinha pelo navio, isso não foi um problema para nós.
Lembrando que o Funnel Vision, telão que exibe filmes da Disney na piscina o dia inteiro, fica na piscina de família. Quem está na piscina de crianças não consegue assistir aos filmes.
Nossa cabine no Disney Wonder
Optamos por uma cabine com varanda, porque além de ser legal ter uma varanda, sabíamos que ela seria importante no dia da travessia. Porém pegamos uma das opções mais em conta; ela chega a custar até mais de US$1.000,00 mais barata que uma varanda sem obstrução nenhuma. Foi uma cabine categoria 7A no deck 5.
Escolhemos o deck 5 porque dá para fazer muita coisa a pé. Quase tudo no navio acontece nos decks 3, 4 e 5. Os restaurantes do jantar ficam nos decks 3 e 4, os bares no deck 3, o teatro é no deck 4, o cinema e o kids club no deck 5 e as festas no lobby podem ser vistas desses três andares. Basicamente só é necessário o elevador para ir ao deck 9, onde fica a piscina, o restaurante buffet e as lanchonetes. Então considero uma ótima localização.
Ela tem a desvantagem de que é necessário estar de pé para ver a paisagem na varanda, mas por outro lado é uma cabine com muita privacidade; era possível ficar sem roupa na varanda, que os vizinhos não viam. ATENÇÃO: só nos dias no mar; nos portos e durante a travessia não dá para vacilar porque o pessoal lá fora te vê pelado 😀
Fora que é uma varanda bem charmosa, com mapa e bússolas na decoração.
Como ela fica no fundo do navio, tem muita trepidação quando o navio vai ancorar, mas para nós não chega a atrapalhar.
Lembrando que a maioria das cabines dos navios Disney tem o banheiro dividido, o que é excelente porque facilita demais o uso do banheiro por mais de uma pessoa por vez. Essa nossa também tinha.
A travessia do Canal do Panamá
A grande vedete desse cruzeiro é a tal travessia do Canal do Panamá. Mas afinal de contas o que é isso?
O Canal do Panamá é um canal artificial de navios com mais de 70km de extensão, localizado no Panamá, que liga o oceano Atlântico (pelo mar do Caribe) ao oceano Pacífico. Há bloqueios e eclusas em cada extremidade da travessia para levantar os navios até o lago artificial localizado 26 metros acima do nível do mar, que foi criado para reduzir o trabalho necessário para a escavação do canal.
O canal atravessa o istmo (porção de terra estreita cercada por água em dois lados e que conecta duas grandes extensões de terra) do Panamá e é uma travessia muito importante para o comércio marítimo internacional, pois reduz o tempo, e consequentemente os custos, necessários para navios de carga ou de passageiros cruzarem entre os Oceanos Atlântico e Pacífico.
O Canal do Panamá, considerado uma das 7 maravilhas do mundo moderno, foi inaugurado em 1914, depois de mais de 30 anos desde o projeto inicial. Os Estados Unidos foram responsáveis pela administração do canal até 1999, quando a gestão foi passada para o Panamá. As taxas cobradas pela travessia dos navios é a principal fonte de recursos do Panamá. Em 2016 foi inaugurado um novo canal, mais largo que o anterior, o que permite a travessia de navios maiores e mais modernos. Uma curiosidade: o Disney Wonder foi o primeiro navio de passageiros a cruzar o novo Canal do Panamá em abril/2017.
É muito difícil explicar em palavras como é o funcionamento do canal, então achei melhor colocar um pequeno vídeo que mostra rapidamente como é toda a operação.
E abaixo tem uma imagem que ilustra como é o processo das eclusas. São 3 eclusas subindo até o lago e 3 eclusas descendo novamente.
No novo Canal do Panamá a travessia deveria ter demorado em torno de 6 horas, mas acabou atrasando e levou umas 8 horas, acredito que tenha sido por conta da chuva, pois choveu muuuuito no fim do dia, antes de entrarmos nas últimas eclusas.
A travessia começa por volta das 7h da manhã e dura o dia inteiro. De manhã faz as três primeiras eclusas subindo, o que dura em torno de duas horas. Por aproximadamente três horas faz a travessia do lago artificial e por mais umas duas horas faz o processo de descida das outras três eclusas.
As pessoas costumam acordar de madrugada e subir para os decks 9 ou 10 para ver a travessia lá de fora. Realmente a visão de fora é bem mais interessante, mas optamos por ver boa parte da travessia da varanda da nossa cabine. Achamos que não valeria a pena o sacrifício de ficar lá fora horas de pé e ainda ter que ficar disputando espaço com os demais passageiros.
Ainda mais porque estava marcado para começar às 6h50, mas a travessia começou com mais de uma hora de atraso. Então ficamos na cabine, pedimos café no quarto (que não tem custo extra) e ficamos vendo a travessia de lá. Muita gente estava nas janelas assistindo de lá também. Foi bem mais confortável. É por isso que nesse itinerário as cabines com varanda são as mais cobiçadas e as que se esgotam primeiro.
Sem contar que deixaram capas de chuva na nossa cabine na noite anterior, então logo saquei que deveria ter previsão de chuva e… batata; choveu um pouco de manhã!
Deixamos para subir no deck 10 para dar uma olhada no visual quando o navio estava passando pela terceira e última eclusa da primeira parte da travessia, no meio da manhã. Realmente é uma visão bem mais ampla. Mas o bom foi justamente isso: ter as duas experiências e poder escolher qual das duas fazer em cada momento. 😉
Eu fiz algumas transmissões no Stories do Instagram durante a travessia, mas como elas só ficam por 24 horas, resolvi juntar todas num único vídeo e colocar no YouTube para mostrar alguns detalhes para quem não assistiu.
Foi algo extremamente interessante. Parece bobagem, mas em alguns momentos eu até me emocionei. É incrível estar numa obra tão emblemática.
De manhã havia uma mesa com bebidas e alguns pães para quem quisesse comer alguma coisa rápida enquanto esperava pela travessia. O restaurante Cabanas, que fica no deck 9, abriu mais cedo nesse dia para atender o pessoal do café da manhã.
Durante o dia os garçons serviram suco, salada de fruta e picolé gratuitamente nos decks 9 e 10. Também estavam preparando alguns drinks dentro de abacaxis, que até acabei esquecendo de fotografar, mas que os gringos estavam enlouquecidos fotografando porque era bem exótico para eles. Esses drinks eram cobrados à parte.
Durante toda a travessia existe uma narração do processo que é transmitida via auto-falante nos decks 4, 9 e 10. Na TV do quarto e no Funnel Vision também são exibidas filmagens de câmeras na proa do navio com a mesma narração.
No meio do dia foi organizado um evento bem divertido que foi o Swin Through The Panama Canal, que significa “Nade através do Canal do Panamá”. Nada mais é do que cruzar a piscina nadando enquanto o navio cruza o canal. Afinal de contas, você nada através do canal; não é propriamente dentro do canal, mas o que vale é a intenção 🙂 Muitas pessoas participaram da brincadeira, de crianças a velhinhos; bastava dar o nome e número do quarto, entrar na piscina e nadar. Dois ou três dias depois foi deixado na cabine o certificado que nadamos no canal. Bem engraçado!
Os fotógrafos ficariam nos decks 9 e 10 para fotos durante todo o dia. Como choveu um pouco no início do dia e choveu muito no fim do dia, eles ficaram só uma pequena parte do dia fazendo fotos por lá. Eu só consegui garantir umas fotos lá no deck 10 na hora que o navio estava no lago. Só no dia seguinte soube que eles foram para o deck 4, que é coberto, e ficaram tirando fotos lá. Uma pena que não sabíamos 🙁
À noite foi instalado um painel verde no lobby onde foi feita uma montagem com o navio ao fundo. Achei bonitinha!
Durante a travessia alguns agentes da imigração panamenha estavam a bordo carimbando o passaporte de quem quisesse o carimbo exclusivo para passageiros de cruzeiros e claro que fomos lá garantir nossos carimbos.
Minha única decepção: a Disney entregava para todos os passageiros, no fim do cruzeiro, um certificado de travessia do canal assinado pelo Mickey. Dessa vez eles aboliram o certificado e substituíram por uma gravura. Apesar de bonita, confesso que eu preferia o certificado; era algo que eu realmente estava esperando. Mas tudo bem, não dá para ter tudo na vida. E também entregaram uma espécie de diário de bordo de recordação com todas as informações do nosso cruzeiro, como velocidade média, temperatura, localização no mar, milhas percorridas… dia-a-dia. Uma recordação legal (mas ainda penso no certificado… rs)
O que o cruzeiro do Panamá tem de diferente
A principal coisa que notamos nesse cruzeiro, é que apesar de estar com todas as cabines ocupadas, geralmente elas estão com muitos casais e poucas famílias, já que é um cruzeiro longo e em época de aula. Com isso é um cruzeiro com muito menos passageiros, pois em cabines que se acomoda três, quatro pessoas, geralmente só se tem duas.
Consequentemente, por ter poucas famílias, também tem menos crianças, diferentemente de outros itinerários da Disney. Apesar de poucas, tinham crianças de todas as idades no cruzeiro, de pequenas a adolescentes, e vimos até algumas fazendo lição à beira da piscina. Aliás essa foi uma pergunta que respondemos diversas vezes durante o cruzeiro “sua filha não vai perder aula?”. Sim, perdeu aula e temos até um post falando sobre viajar em período escolar aqui no blog. E pelo jeito ela não foi a única! 😉
Também notamos uma grande quantidade de idosos. E claro que a maioria anda mais devagar, muitos usavam cadeira de rodas ou bengalas… Então nas dependências do navio sempre tem bastante velhinho e em alguns momentos temos que controlar a nossa ansiedade porque o ritmo acaba sendo outro. Mas prá que pressa num cruzeiro de 14 dias? 🙂
E o interessante também é que quase 40% dos passageiros são Gold ou Platinum do programa Castaway Club, isto é, pessoas com pelo menos 6 cruzeiros. E muitos já fazendo o itinerário do Panamá pela segunda, terceira, quarta… vez. Então é tudo macaco velho…
E esse misto de menos passageiros, com menos crianças e muitos idosos, gera um navio bem tranquilo, com poucas filas (até para personagens), restaurantes mais vazios, piscinas mais vazias. Aliás, por falar em piscina, é o único cruzeiro que fizemos onde a piscina de adulto ficava lotada e a piscina família ficava mais sossegada. Várias vezes eu e meu marido optamos por ficar na área da piscina família, pois estava mais vazia, com mais cadeiras disponíveis e por incrível que pareça, mais quieta.
E com um cruzeiro com tantas particularidades, a Disney organiza programações diferentes dos demais cruzeiros. Participamos de muitas delas.
Durante o cruzeiro ocorreram diversas palestras sobre o Canal do Panamá com um capitão especializado no assunto. A cada palestra era um tópico diferente. Acabamos vendo trechos de algumas pela TV do quarto depois, pois foram reprisadas, mas não assistimos nenhuma ao vivo. Só é interessante se você domina muito o inglês.
Também estava no navio o Ron Clements, diretor de filmes famosos da Disney, como A Pequena Sereia, Aladdin, A Princesa e o Sapo e Moana, que fez palestras falando da produção de alguns dos seus filmes. Eu queria ter assistido pelo menos uma delas, mas eram sempre no horário do almoço e acabou que não vi nenhuma 🙁
Ocorreram seminários que geralmente não ocorrem nos cruzeiros mais curtos, como o de queijo e de vinagre e azeite. Ambos gratuitos e só destinados a adultos. Fizemos os dois e foi bacana, mas também é interessante dominar o inglês, pois além da degustação, ocorrem várias explicações.
Com tantos adultos no navio, eles procuram fazer mais coisas voltadas para esse público, como por exemplo abrir o kids club exclusivamente para adultos. Em 6 noites um dos dois kids clubs abriu somente para adultos com as mesmas atividades que são feitas com as crianças, inclusive com a presença de personagens, como Capitão América, Anna e Elsa, Stitch… Não estou falando do Open House, que são momentos que todos podem frequentar os clubinhos; é uma ação exclusiva para maiores de 18 anos. Geralmente ocorriam sempre depois das 22h.
Por falar em kids club, numa noite ocorreu o Coast to Coast Character Camp Out, onde as crianças foram convidadas para dormir no clubinho depois de muitas atividades. Só era necessário levar o travesseiro e os monitores montaram caminhas com colchonetes para as crianças. É claro que as meninas foram. As crianças depois receberam um certificado por terem participado do “acampamento”. É um evento gratuito, mas é necessário agendar no navio e só é destinado para crianças entre 5 e 12 anos.
Como ocorre em todos os cruzeiros acima de 7 noites, teve também café da manhã gratuito com personagens, que podia ser reservado com antecedência pela internet ou dentro do navio. Deixamos a nossa reservada para a primeira manhã do cruzeiro. Estavam no café Mickey, Minnie, Pluto e Pateta.
Esse cruzeiro de 14 noites do Panamá é o único que conta com duas noites formais e uma semi-formal, ou seja, noites onde as pessoas se arrumam mais que o normal e sempre ocorre um oba-oba no lobby. Nos cruzeiros abaixo de 7 noites não existem essas noites e acima de 7 existe uma noite de cada; somente nesse são 3 oportunidades de se vestir mais arrumadinho. Apesar de não ser obrigatório, a maioria entrou no clima; uns mais, outros menos.
Na segunda noite formal outra novidade: baile dos oficiais. Diversos oficiais fazem um baile no lobby convidando os passageiros a dançar também. Os fotógrafos tiram fotos dos casais dançando… Um luxo! Pelo o que pesquisei esse evento só ocorre também no cruzeiro de transatlântico.
Nas lojas eu imaginei que encontraria mais produtos comemorativos do cruzeiro, mas só tinha um modelo de camiseta, um de copo, um pin e um imã de geladeira. Pensei que encontraria mais opções, mas entendo também que, com tão poucos passageiros a bordo e num cruzeiro único, se tiver muita variedade de produto, deve acabar encalhando. O que eu tinha certeza que teria era Mickey e Minnie vestidos de mexicano, mas não tinha 🙁
Nas noites depois de portos de paradas não teve nenhum painel de fotos temático da cidade como ocorria no cruzeiro do Alasca, exceto o painel verde que foi feita a montagem da foto do navio durante a travessia. Nada específico de Puerto Vallarta, Cartagena, Cabo San Lucas… Mas a cada noite usavam algum painel diferente e alguns inéditos para nós.
Por falar em foto, um dia depois da travessia, estavam sendo vendidas na Shutters, loja de fotos do navio, algumas fotos da travessia no canal. Dois fotógrafos estavam do lado de fora fazendo fotos do navio, inclusive dos passageiros, durante a travessia. Eram meio caras, em torno de US$20,00 cada, mas foi impossível resistir e não comprar uma ou duas. Uma delas é a que ilustra o topo desse post e outra foi essa abaixo.
Nesse cruzeiro também ocorreu a festa Frozen no deck, mas sem todas as demais atividades que ocorrem no Alasca no dia Frozen; foi somente o show e o cardápio temático; não teve dança das fitas, jogo de pistas da Anna, os chocolates… Aproveitamos para usar os nossos vestidos temáticos mãe e filha/Anna e Elsa 🙂
E também ocorreu a festa Pixar, que só ocorre em alguns itinerários do Disney Wonder. Além de participarem da festa dançante, nesse dia e no dia seguinte diversos psersonagens da Pixar apareceram para fotos. Aproveitamos para tirar foto com todos.
E também teve a tradicional noite pirata como ocorre nos cruzeiros nas Bahamas e Caribe, com tudo: fogos, cardápio especial, personagens fantasiados, Jack Sparrow… Evento completo!
E um dos pontos altos foi também o Halloween que passamos dentro do navio e que foi cheio de programação. Fiz um post específico sobre o Halloween no navio Disney, já que os eventos de Halloween são comuns em todos os navios durante setembro e outubro, mas já posso adiantar que foi simplesmente demais!
No grupo do Facebook do cruzeiro foram organizadas muitas atividades, como fish extender, amigo secreto, troca de receitas, cartões postais, enfeites de Natal, troca de tsum-tsum, entrega de doces no Halloween (trick or treat ou gostosuras e travessuras)… Para quem não sabe, sempre são organizados grupos extra-oficiais no Facebook para os membros se conhecerem. Geralmente todo cruzeiro tem. Quanto mais longo o cruzeiro, mais eventos diferentes são organizados. Nesse nosso eles organizaram até um café da manhã de pijama. Nós participamos do fish extender, troca de cartão postal e de tsum-tsum, amigo secreto e demos e pegamos doces no Halloween. Foi bem legal!
Tiveram várias aulas de culinária ao longo do cruzeiro, mas não fizemos nenhuma.
Personagens durante o cruzeiro do Panamá
Esse assunto merece um tópico à parte porque é um dos grande diferencias desse cruzeiro. A quantidade de personagens é enorme. Além de alguns personagens raros, ocorrem também algumas “composições” diferentes, que não costumam acontecer na maioria dos itinerários. Com “composições” quero dizer que os personagens formam pares ou grupos para fotos. São oportunidades praticamente únicas.
Eu não vou deixar aqui todas as fotos inéditas que tiramos nesse cruzeiro; vou deixar somente algumas mais “impactantes”, mas já adianto que são muuuuuuitos encontros realmente legais. E o melhor: com filas bem menores do que esperávamos. Como muitos passageiros são adultos e muitos já experientes em cruzeiros Disney, como mencionei anteriormente, acaba que não tem tanta fila. Um ou outro personagem estava com filas maiores, mas no geral nada absurdo.
Mickey e seus amigos geralmente aparecem com os trajes comuns de outros cruzeiros, como marinheiro, gala, praia e tropical, mas formam casais ou grupos, que são bem raros. A única roupa mais exclusiva que eles usaram foi a de mexicanos. Aliás a Minnie estava mais para Carmem Miranda; fofa ao extremo!
E isso sem contar a foto com várias princesas juntas e Mickey e amigos. Essas são realmente de morrer!
Chegamos a ver várias vezes personagens como Margarida, Donald, Pateta… sem nenhuma fila, esperando visitantes e não fazendo nada. Algo incrível. Realmente é um diferencial sensacional para quem gosta de personagens como nós.
Todos os encontros são informados no Personal Navigator ou no aplicativo.
Clima durante o cruzeiro
Quente! Simplesmente quente! Todos os dias temperaturas acima de 28ºC. Em alguns portos passava de 35ºC. Em Cartagena por exemplo, quente e úmido prá burro. Sol praticamente todos os dias. Só uns 2 ou 3 dias mais nublados, mas mesmo assim sempre quente.
Só choveu, mesmo, no dia da travessia. Garoou de manhã, depois abriu sol e no meio da tarde caiu o mundo, de inundar de água o deck da piscina.
O mar estava tranquilo praticamente todas as noites. Eu costumo ser bem sensível no primeiro dia no mar a qualquer movimento do navio e fico meio “mareada”, mas dessa vez não senti nadinha.
Fuso horário
Esse cruzeiro é uma confusão de fuso horário, ainda mais porque acabou o horário de verão no hemisfério norte durante o cruzeiro.
Saímos de San Diego no dia 27 com 5 horas a menos em relação ao Brasil, pois menos de 2 semanas antes do cruzeiro começou o horário de verão no Brasil e isso já aumentou a diferença para 5 horas, ao invés de 4 horas que estava anteriormente.
À meia-noite do dia 30 tivemos que adiantar o relógio em um hora, ficando 4 horas a menos que o Brasil. No dia 02 mais uma hora adiantada e a diferença cai para 3 horas. Na noite do dia 4 para dia 5 fomos informados que o horário de verão havia acabado nos Estados Unidos, mas como estávamos a caminho da Colômbia, que é outro fuso, não deveríamos alterar em nada os relógios. E na nossa penúltima noite no cruzeiro, dia 08, voltamos o relógio uma hora para trás, ficando novamente a 4 horas de diferença do Brasil. De deixar qualquer um louco!!
Eles avisam as mudanças no Personal Navigator, deixam um bilhetinho na cabine, os garçons também reforçam isso e o camareiro até já alterava o rádio relógio.
Vistos e vacinas necessários
Nenhum visto, além do americano é necessário para fazer o cruzeiro do Panamá. Mesmo entrando em 3 diferentes países, México, Colômbia e Grand Cayman (que é um Território Britânico Ultramarino), para passageiros de cruzeiro nenhum visto é solicitado.
Também não é necessário descer com o passaporte, nem apresentá-lo durante os passeios. Eles só pedem que você desça do navio com um documento com foto, que nunca nos foi pedido em nenhum dos portos.
E apesar de Colômbia e Panamá exigirem vacina de febre amarela, para passageiros de cruzeiro ela não é necessária. É a mesma coisa que acontece com as Bahamas, quando o certificado só é exigido para passageiros que ficarão no país alguns dias.
Portanto não é necessário nenhum documento ou vacina extra.
Comida e restaurantes no cruzeiro do Panamá
Com 14 noites haja criatividade para fazer tanta comida diferente. Para o jantar são 3 restaurantes rotativos: Animator’s Palate, Triton’s e Tiana’s Place e jantamos pelo menos 4 vezes em cada restaurante. Veja como funciona o sistema de restaurantes rotativos nos navios Disney. Mas a cada noite era um cardápio diferente, com opções diferentes.
Além dos cardápios regulares dos 3 restaurantes, e dos cardápios Frozen e pirata, ainda tivemos alguns menus temáticos, como o Taste of California e Panama Canal.
Nós provamos pela primeira vez a comida do restaurante da Tiana, inaugurado no final de 2016, que além de pratos inspirados na culinária de New Orleans, também conta com um show com a presença da Tiana e do crocodilo Louis. Em duas noites teve música ao vivo e eles apareceram no restaurante e passaram nas mesas pra fotos. Mas a parada de Mardi Gras só ocorreu em uma noite. Esse restaurante ficou demais!
No Animator’s Palate teve show em duas noites: uma delas com a presença do Mickey Feiticeiro e em outra o show com os desenhos dos passageiros. Para quem não conhece, todos fazem desenhos, que depois são animados e exibidos nas telas do restaurante. É muito legal! Esse show só ocorre no navio Disney Fantasy e no Disney Wonder.
Antes o Wonder tinha dois restaurantes, além do Cabana’s, que abria para café e almoço. Depois da reforma do Tiana’s Place, só o Triton’s abre para café e almoço, no método a la carte, porém com um horário bem reduzido. Sentimos falta de mais uma opção de almoço como tinha antes.
Shows durante o cruzeiro
Foram exibidos os 3 shows regulares desse navio: o Golden Mickey’s, o Disney Dreams e o mais novo Frozen The Musical Spectacular, que é muito bom e era o único novidade para nós. Na primeira noite foi exibido o Be Our Guest, um show com pequenas apresentações dos shows que serão exibidos durante a primeira semana. Veja nosso post sobre os shows nos navios Disney.
Nas demais noites foram exibidos outros diferentes shows como mágicos, músicos, variedades… Nós assistimos os dos mágicos Shawm Farquhar e Kyle Knight & Mistie, ambos muito bons. De músicos assistimos o grupo The Philharmonic, que cantam a cappella, ou seja, sem acompanhamento de instrumentos; eles são excelentes e também o grupo Absolute Journey, que fazem tributo à banda de rock dos anos 70/80 Journey; como só conhecíamos uma ou duas músicas da banda, foi meio chato para nós.
Em duas noites foram apresentados filmes no teatro: uma noite a estreia de Thor: Ragnarok e em outra o filme de Halloween O Estranho Mundo de Jack.
Quatro shows não assistimos por falta de interesse ou falta de tempo, que foram de comédia, show de talentos da tripulação e outro de música.
Roupas para cruzeiro do Panamá
Como ocorre em todos os cruzeiros Disney, o clima é bem informal e nenhum traje é obrigatório; nem as roupas formais, nem as fantasias. Nesse cruzeiro, como mencionei, foram duas noites formais, uma semi-formal, uma noite Halloween e outra pirata.
Eu levei três diferentes vestidos longos para as noites mais chiques. Eu não precisaria levar tantos, mas eu preferi para poder sair diferente nas fotos, mas poderia ter levado coisas mais simples ou ter repetido roupa, sem problema nenhum, pois muita gente faz isso.
Minha filha também levou vestidos diferentes para todas essas noites. Já meu marido levou um único terno e só trocou camisa e gravata.
Levamos fantasias diferentes para as noites de Halloween e pirata. E para a noite Frozen nós duas levamos os vestidos Frozen. Todas as outras 8 noites são consideradas cruise casual, ou seja, totalmente informal e caprichamos menos.
Só usei sapato de salto nas noites formal e semi formal; nas demais noites só usei rasteira ou sapatilha. Meu marido usou sempre sapatênis e só colocou sapato social nas 3 noites chiques.
Mas muita gente estava muito mais simples e despojada. Nós é que quisemos estar mais bonitinhos para os personagens 😀
Novamente: poderíamos ter levado menos roupa, coisas mais simples e repetido algumas, mas por conta das fotos, optamos por levar uma roupa diferente por noite. Fomos com duas malas grande de roupas e sapatos para os 14 dias. Como não íamos fazer compras, foi tranquilo para nós.
Já para os passeios e durante o dia, levamos pouca coisa e lavamos nas lavanderias do navio.
Portos de paradas e passeios
Esse cruzeiro só faz 5 paradas em portos para passeios e nós descemos em todos eles. Vou falar abaixo o que achamos, o que fizemos e o que faríamos de diferente em cada parada.
O nosso critério de escolha dos passeios foram opções que explorassem a cidade. Não gostamos tanto de ficar em praia o dia inteiro e nem de passeios de “experiência” como aprender a fazer chocolate, tequila, artesanato, apresentação de folclore local… Essas coisas meio para “inglês ver”. Então procuramos na maioria das vezes opções de passeios de bater perna e conhecer os arredores. Por isso escolhemos esses.
Os preços informados são por pessoa, exceto no passeio de Grand Cayman que o preço foi o da cabana.
Clicando no nome da cidade você encontra todos os passeios da Disney disponíveis para esse destino.
Sugerimos o chip do Omeuchip, que funciona em todos os portos e na travessia. Quando passamos muitos dias no mar, usava a internet do navio só para ver uns emails e postar uma coisa ou outra porque é bem caro.
3º dia – Cabo San Lucas
Fizemos um passeio com a própria Disney, o Costal Highligts. Foi uma espécie de city tour. Fizemos uma parada num restaurante num lugar lindo, onde foram servidas bebidas, inclusive cerveja, gratuitamente. A paisagem realmente é deslumbrante. Ficamos ali somente uns 20 minutos.
Mas a partir daí passamos muito tempo no ônibus, pois as distâncias eram grandes. Seguimos para a praça principal, onde fica a igreja de San Jose. Segundo o guia, a cidade havia sido atingida por uma tempestade tropical semanas antes e a praça estava completamente devastada e em obras, então não tinha nada para ver ali. Tivemos 45 minutos para ficar por ali. Aí o guia indicou lojas para compras de prata (tem muita prata no México) e um restaurante. Comemos alguma coisa, pois já estava na hora do almoço, mas foi meio micada essa parte.
E no fim paramos numa fábrica de vidro artesanal. Essa parada nem constava na descrição do passeio e nem nos interessava. Ficamos uns 30 minutos ali.
Preço: US$56,00 (inclui uma bebida, alcoólica ou não, por pessoa)
Duração média: 4 horas
Nota: 5
Nossa avaliação: Achamos meio maçante. A praça que estava sem os atrativos e a parada na fábrica de vidro foram chatas. Talvez devêssemos ter escolhido ir para uma praia ou feito um passeio de barco. A Karen e família fizeram um de barco (The Ultimate Luxury Sail and Snorkel – US$106,00) e adoraram. A cidade em si é meio desértica, então não é bonito passear de ônibus; as praias são as maiores belezas do lugar.
4º dia – Puerto Vallarta
Essa era uma cidade que eu estava empolgada. Já tinha visto fotos e achei linda. Escolhemos o passeio Puerto Vallarta City Tour e foi a minha maior decepção. A descrição dizia que íamos visitar a orla e parar na igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (a pé) e que ficaríamos ali por 45 minutos para explorar a região, que por sinal realmente é uma graça. Mas não; a guia passou com a gente rapidamente pela orla (nem deu tempo de tirar as fotos que eu queria), deu 10 minutos para visitar a igreja e colocou a gente de novo no ônibus para seguir para uma loja de artesanato onde, aí sim, ficamos 45 minutos. Mas a descrição não era essa. Fiquei bem chateada! Depois disso esse passeio meio que azedou para mim. Eu queria passear na orla, como estava escrito e não comprar nenhum artesanato mexicano. 🙁
Como não tínhamos o que fazer na loja, perguntei à guia se podíamos sair e usar esse tempo para dar uma volta. Ela não gostou, mas falou que ok. Demos uma volta de uns 20 minutos e a cidade realmente é bem charmosinha. Uma pena muito grande terem feito essa mudança no programa para oferecer produtos. Com certeza recebe comissão e a mudança foi do interesse deles.
De volta à loja, seguimos de ônibus para um restaurante com uma vista bem bonita do mar. O almoço estava incluído, mas era só quesadillas de queijo, então optamos por pedir um prato à parte. Tivemos só 20 minutos para comer, pois em seguida já sairíamos novamente. Antes teve uma rápida brincadeira com piñata.
Preço: US$43,00 (inclui o almoço de quesadillas e uma bebida, alcoólica ou não, por pessoa)
Duração: 4 horas
Nota: 5 (só porque a cidade é linda, e o pouco que vimos, gostamos, senão seria nota 2)
Nossa avaliação: Decepcionante! Uma cidade tão linda e perder tempo em loja, que nem estava no programa. O certo (e previsto) seria dividir esse tempo de 45 minutos na loja entre a orla e o almoço. Fora que comemos super correndo! Chegamos à conclusão que poderíamos te pego um táxi e feito o passeio por conta; teria ficado mais barato e seria mais proveitoso.
10º dia – Cartagena
Outra cidade fofa! Escolhemos o passeio Cartagena by Land and Sea, pois daria um panorama geral da cidade na terra e no mar. Parecia excelente! A família da Karen foi com a gente, pois também se interessaram por essa opção. O tour começou com um passeio de barco de aproximadamente uma hora. Achei a paisagem bem bonita. Mostra o lado mais novo e moderno da cidade. Foi uma hora de barco. O problema é que os guias falam muito nesses passeios e acaba estressando um pouco. Foi unânime entre nós que foi muito falatório e talvez tenha tirado um pouco da graça do visual.
Em seguida paramos em terra e fizemos uma caminhada a pé pela área da cidade velha que é murada. E essa área é ainda mais lindinha, com ruas estreitas de casinhas coloridas.
O guia nos deu 45 minutos para explorar a região. Eis que encontramos um Hard Rock Cafe. Nós somos viciados em Hard Rock, sempre compramos alguma camiseta, comemos por lá… E não é que a família da Karen também é? Aí não resistimos e decidimos sair do grupo para curtir uma refeição bacana. Até porque o calor que faz lá é de matar! Super quente e úmido, então preferimos relaxar um pouco.
Depois do almoço demos mais uma rodada pela cidade velha e voltamos para o porto de táxi. É bom combinar o valor antes e ter dinheiro trocado quando for pegar táxi nesses portos. Até combinamos o valor antes, mas dei uma nota de US$20,00 para pagar uma corrida de US$10,00 e recebi 20.000 pesos colombianos de troco, quando nas minhas contas seriam 30.000 pesos. Acho que o taxista me roubou 10.000 pesos (que daria uns 3 dólares), mas tudo bem 🙁
Como abandonamos o grupo, acabamos não conhecendo o Forte de San Felipe, que seria a próxima etapa do tour.
O porto de Cartagena é bem bonitinho. Tem um mini zoológico, é bem arborizado… Ficamos ali um pouquinho, mas o calor era tanto, que optamos por voltar logo ao navio.
Preço: US$74,00
Duração média: 4 horas
Nota: 7
Nossa avaliação: A cidade é uma graça e deixou um gostinho de quero-mais. Uma opção seria termos ido à cidade velha com táxi e explorado tudo por conta própria, mas se fizéssemos o passeio por conta, provavelmente não teria o barco, que gostei da paisagem. E também não imaginávamos que encontraríamos um Hard Rock bem no meio do nosso caminho. Enfim, o passeio foi válido, mas como pagamos e não terminamos, talvez não tenha compensado. Se voltar lá um dia, vou pegar um táxi e voltar à cidade velha e ir ao forte, que não fomos, já que já fizemos o passeio de barco.
12º dia – Grand Cayman
Já tínhamos descido em Grand Cayman uma vez e fizemos um passeio com a Disney que eu não tinha gostado (chamava Beach alguma coisa e acho que não existe mais, pois não encontro). Basicamente tratava-se de levar os visitantes até a Seven Mile Beach e deixar lá num restaurante. Cadeira, guarda-sol… tínhamos que alugar. Sem nada incluído! Não gostamos dessa opção na época.
Então dessa vez decidi que íamos por conta para a praia. Reservei uma cabana na praia no Royal Palms Beach Club. É uma espécie de quiosque de praia com piscina, restaurante, banheiros… A cabana custa US$125,00, acomoda até 6 pessoas e pode ser reservada diretamente pelo site.
Eles também tem cabanas na beira da piscina e custam a metade do valor, mas não é permitida a entrada de crianças na piscina, então só é válida para quem não tem crianças. As cabanas tem uma mesa, 4 cadeiras e espreguiçadeiras. Eles não tem toalhas; temos que levar, mas o navio oferece sem custo. Garçons serviam bebidas e comidas na cabana (não incluídas).
Quem só quiser acesso à praia, paga somente US$2,00 por pessoa e pode usar a estrutura deles, o que também é uma boa opção.
Para chegar lá pegamos uma van no porto que eles chamam de táxi. Custa US$10,00 por pessoa ida e volta e fica a uns 5 minutos do porto; tão pertinho que víamos o navio da praia. Para não correr o risco de nos atrasarmos, saímos de lá faltando uma hora para o navio partir, para termos segurança.
Preço: US$125,00 (valor somente da cabana – sem refeição)
Duração média: 4 horas
Nota: 9 (só não é maior porque o tempo de parada no porto é meio curta)
Nossa avaliação: Foi o passeio que minha filha mais gostou; ficou no mar, sem compromisso, sem blá-blá-blá de guia (que ela não entende nada por conta do idioma)… Realmente foi excelente!
13º dia – Cozumel
Em Cozumel queríamos fazer algum passeio em ruínas em Chichen Itza ou Tulum, porque minha filha estudou os maias na escola e seria interessante para ela, mas nesse itinerário esses tours não existem porque a parada no porto é mais curta e esses lugares são longe. Da outra vez que descemos em Cozumel fizemos o X-Caret (que também não é disponível nesse itinerário). Aliás são vários passeios em Cozumel que existem nos roteiros no Caribe, mas não existem nesse.
Então optamos pelo tour Jeep Exploration, que trata-se de um passeio de jeep Wrangler para apreciar as paisagens da ilha e uma parada no El Cedral, uma ruína maia. Era um dos únicos passeios que incluía alguma ruína.
Pegamos o nosso jipe e todos iam dirigindo em comboio. A primeira parada foi no tal do El Cedral depois de dirigir por uns 20 minutos. Uma ruína de um templo maia bem miudinho. Acho que minha filha se decepcionou; ouviu tanto falar das habilidades maias em engenharia, para chegar lá e ver esse cotoco de coisa 😀
Ficamos ali por uns 20 minutos e seguimos por mais uns 40 minutos para uma praia, onde é servido o almoço. Tratava-se de um buffet de comida mexicana. Coisa simples; não estava ruim, mas também não estava excelente. Só que era para ficarmos ali por 90 minutos e ele nos deu só uma hora; só deu tempo para comer, pois o buffet ainda tinha fila. Filhota entrou 10 minutinhos na água e ainda ficou brava porque nem deu tempo de trocar de roupa na saída. Foi muito corrido.
Depois descobri porque o tempo tinha sido reduzido: ele incluiu uma parada num farol. Lugar bonito, mas não estava na descrição do tour (de novo). Ficamos ali uns 25 minutos sem fazer nada. Então tirou do tempo da praia para incluir isso. Uma pena!
Aí voltamos para a garagem da empresa que fica a uns 500 metros do porto. Só que como o passeio acabou atrasando, chegamos no navio 5 minutos depois do horário marcado para o embarque final. Como o grupo inteiro estava atrasado e o passeio foi comprado com a Disney, sabia que não nos deixariam para trás, mas foi um saco a correria.
Preço: US$87,00 (com almoço incluído)
Duração média: 5 horas
Nota: 5
Nossa avaliação: Passamos muitas horas dentro do carro, andando em áreas de mato dos dois lados. Pensei que, por dizer que exploraríamos as “belezas da região”, seriam paisagens mais legais. Foi um pouco chato ficar tanto tempo dentro do carro e ainda não ter o tempinho da praia. E fora o perrengue na volta ao porto, que não tivemos nenhum suporte e a chegada atrasou mais de uma hora. Perdemos uma degustação de vinho agendada no navio por conta disso. Não sei o que faria de diferente; começaria a escolha toda de novo. 🙁
Dessa vez não tivemos tanta sorte com os passeios escolhidos. No fundo minha filha não gostou de nenhum passeio; ficava perguntando quando voltaríamos para o navio. Ela só gostou da praia, mesmo. De uma próxima vez vou avaliar os passeios com outra perspectiva e até optar por fazer algumas coisas por conta própria, apesar de morrer de medo de ocorrer algum atraso e o navio sair sem mim 🙁
Embarque e desembarque no cruzeiro do Panamá
Esse cruzeiro saiu de San Diego, Califórnia, e desembarcou em Galveston, no Texas. Quando ele faz o caminho inverso, geralmente sai de Porto Canaveral e vai para San Diego e aí inclui uma parada em Castaway Cay, o que é uma vantagem. Esse itinerário ocorre no primeiro semestre (maio/2018 e fevereiro/2019). O que fizemos é sempre no segundo semestre, normalmente em outubro.
Bem, como nosso embarque era em San Diego, aproveitamos para ir uns dias antes e visitar os parques da região de Los Angeles, como os da Disney Disneyland Park e California Adventure, Universal Studios Hollywood e Knott’s Berry Farm. Ficamos 4 dias por lá e depois pegamos um carro alugado na Budget pela Rentcars e fomos até San Diego, que fica a umas 2 horas de los Angeles.
Em San Diego ficamos duas noites no hotel Wyndham San Diego Bayside que é bem em frente ao porto. Reservei uma suíte com vista para o mar para ficar de frente para o porto e ver o navio atracando. Isso foi excelente, pois assisti da varanda a chegada do navio no início da manhã.
O hotel é legal e bem localizado. Fica praticamente em frente ao museu marítimo e ao porta-aviões USS Midway. Dá para ir a pé também ao Seaport Village. E tem vários restaurantes na avenida, inclusive um no hotel, o que é muito bom se estiver sem carro. Para o SeaWorld San Diego fomos com o carro.
O hotel oferece transfer gratuito para o porto, para quem não consegue levar as malas ou não quer andar até lá. Como conseguíamos levar as próprias malas, não reservamos o transfer, mas vimos algumas pessoas usando. Só atravessamos a rua e lá já tinham os carregadores de mala do porto.
Eles tem estacionamento, que precisamos usar por uma noite. Custa US$29,00 sem manobrista e US$40,00 com. Café da manhã não incluído. O check-out é meio-dia.
O carro devolvemos no fim do dia anterior ao embarque na unidade da Budget a 5 minutos de carro do Wyndham ou 20 minutos andando.
Como era um cruzeiro bem longo, não nos preocupamos em chegar bem cedo no porto. Ainda demos mais uma turistada em San Diego de manhã e fomos para o porto por volta das 11h.
Eu já tinha feito o check-in prévio pela internet, mas mesmo assim é necessário passar no balcão e as filas estavam bem grandes; as maiores filas que já pegamos em embarque de cruzeiro Disney. Não sei porque. Não sei se é porto, se foi o horário… Mas apesar de mais demorado, como eu estava com horário agendado no site da Disney, embarcamos imediatamente após o check-in e não precisamos esperar.
Como muita gente estava entrando no mesmo horário, o restaurante Triton’s (a la carte) estava lotado e fomos direcionados para o Cabanas (buffet) que também tinha fila e não estava fácil conseguir mesa. Mas foi o único dia que isso aconteceu; os demais dias nunca tinha filas nos restaurantes.
Já o desembarque em Galveston foi tranquilo e rápido. Despachamos as malas na noite anterior e quando saímos as encontramos rapidamente. Ficamos aguardando um pouco na imigração porque uma pessoa na nossa frente demorou mais que o normal, mas nada de mais.
A coisa foi um pouco confusa do lado de fora. Tínhamos um carro alugado na Enterprise (única locadora na ilha de Galveston) e perguntei para duas pessoas e ninguém sabia informar de onde saía o transfer deles e também não tinha sinalização. A terceira pessoa nos informou onde era, mas disse que a fila que tinha ali perto para não era a o transfer deles e que tínhamos que esperar fora da fila e no fim a bendita fila era para o transfer, mesmo. E como ficamos fora uns 15 minutos, a fila estava bem grande e quando o transfer, que passa a cada 20 minutos, chegasse não caberíamos nele. Optamos por pegar um táxi. Gastamos 15 dólares.
Na Enterprise a retirada do carro foi bem rápida. Pegamos uma SUV média para caber as nossas malas e seguimos para Dallas de onde saía nosso voo. A viagem até Dallas dura em torno de 5 horas. Devolvemos esse carro no aeroporto de Dallas. ainda não tenho feedback se algo foi cobrado no cartão e se vou ter alguma dor de cabeça, porque a fatura ainda não veio. Depois volto para contar.
Como o navio sai de um porto e chega em outro, é necessário se organizar em relação às passagens de avião. Nós optamos pela American Airlines que tem voo direto para Los Angeles e voo direto de Dallas. Portanto não seria necessário fazer conexão nem na ida, nem na volta, o que facilitaria muito a nossa vida.
A United tem voos direto para Houston, que fica a uma hora de carro a partir de Galveston. Mas nesse caso teria uma conexão na ida para chegar até Los Angeles. E também encontramos boas opções pela Copa (SP-Panamá-Los Angeles / Houston-Panamá-SP) ou pela Aeromexico (SP-Cidade do México-Los Angeles / Houston-Cidade do México-SP), mas acabamos optando pela American com os dois voos diretos. Ficou um pouquinho mais caro, mas compensou. Tivemos que dirigir umas 4 horas a mais até Dallas, mas preferimos.
Acabamos ficando 24 horas na cidade e ainda turistamos um pouco. Gostamos de lá; voltaremos um dia com mais calma, com certeza.
Preço do cruzeiro Disney do Canal do Panamá
Diferentemente do que as pessoas pensam, o cruzeiro do Panamá não é a fortuna que parece. Eu vou deixar um exemplo aqui para ilustrar como ele é mais vantajoso do que outras opções e não é proporcionalmente mais caro em função do número de noites.
Os preços que vou apresentar são para 2 adultos e 1 criança de 11 anos, que é o formato da minha família.
Um cruzeiro de 14 noites, como o nosso, custa a partir de US$6.400,00 em cabine interna e uns US$8.000,00 em cabine com varanda.
Já um cruzeiro pelo Caribe no Disney Fantasy, 7 noites, saindo e voltando para Porto Canaveral fica a partir de US$4.000,00 numa cabine interna. Com varanda fica a partir de US$5.000,00. Na Europa também não tem nada por menos de US$5.000,00 por 7 dias em cabine interna. Dependendo da data e cabine é ainda mais caro.
Então um cruzeiro com o dobro do tamanho fica em torno de 50% mais caro. Lembrando que eu ainda tive 10% de desconto porque fiz a pré reserva dentro de um cruzeiro anterior. Nunca falamos disso aqui antes, mas isso é possível e temos feito com frequência. E ainda paguei em 10 vezes.
Ou seja, apesar de ele parecer um absurdo, ele não é tão caro, comparado a outros itinerários.
Lembrando que isso é só uma estimativa, pois os valores mudam dependendo da época, cabine e número de pessoas. Então caso tenha interesse nesse cruzeiro, é necessário fazer uma cotação detalhada.
Detalhe: As gorjetas não estão inclusas nesse valor e elas são de US$12,00 por dia e por pessoa. Portanto, esse valor precisa ser considerado no orçamento, pois esse realmente aumenta proporcionalmente de acordo com o número de noites do cruzeiro.
Foi um sonho de cruzeiro; perfeito para descansar e ao mesmo tempo fazer muitas atividades. Sem falar da travessia do Canal do Panamá que é uma experiência incrível. Realmente valeu a pena passar tantos anos sonhando com ele 😉
O Disney Wonder definitivamente se tornou nosso navio do coração, porque foi nele que fizemos nossos dois melhores cruzeiros: esse e o Alasca. Muito amor <3
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Respostas de 5
Oi Andreza, eu sou a Giovanna. Tenho 9 anos e ano que vem vou fazer esse mesmo cruzeiro que você fez com a minha família! Eu adorei suas dicas!!!
Já fizemos o Fantasy 2 vezes para o Caribe e estou muito animada para conhecer o Wonder.
Também adorei seu post sobre o cruzeiro para o Alaska. Eu queria fazer esse, mas o meu pai preferiu o canal do Panamá.?
Oi,
Giovanna
Que bom que você gostou das dicas, fico contente.
O do Panamá também é legal e você consegue aproveitar mais a piscina, quem sabe o do Alaska não fica para uma próxima vez.
Abraços e Obrigada
Que DEMAIS!!! Sonho em ter condições $$ de poder fazer um desses!!!
Oi,
Juliane
O pior que o dolar não está ajudando, isso inviabiliza o sonho de muita gente….esperamos que melhore 🙂
Abraços e Obrigada
Bom dia ! Andreza ,
Nosso sonho é fazer o cruzeiro da Disney no Caribe , mas teria algum destino que não precise do visto americano? Eu tive o do Canadá negado este mês e meu medo é ter o americano negado também . Se tiver algum destino assim vc poderia me informar, ou me dá uma dica ? Obrigada
SE tiver alguma opção sou eu e meu esposo e meus dois filhos de 3 e 6 anos, prefiro cabine com varanda. e a Vista tem desconto ?